"O Mar", de Miguel Torga...

Ontem fui ver a peça de teatro "O Mar", de Miguel Torga.
Embora sendo uma frequentadora mais assídua de cinema e de espectáculos musicais, confesso... sou, igualmente, fã do Teatro e encanta-me, sobretudo, aquela magia de palco e a capacidade que os actores têm de decorar um texto e vivê-lo ali, com intensidade e paixão, naquele momento, tão próximo do público...
Ontem, mais uma vez, assim foi!
Uma adaptação simples e muito bem conseguida da obra "O Mar", de Miguel Torga, representada por todos os actores e atrizes em palco, de forma brilhante.
Gostei da adaptação do texto, o tempo de representação esteve perfeito, o trabalho de todos os que pisaram aquele espaço cénico, excelente.
Uma referência, muito especial, para o jovem que representou o miúdo que lançava o pião e, enfim, para todos os que representaram, cada um com o seus detalhes próprios, mas todos super bem.
Um abraço, também, especial para o meu amigo Eduardo Salgueiro, que me apanhou de surpresa e, garanto, que foi uma surpresa muito boa!
Experimentar teatro aos 61 anos prova, que estamos sempre a tempo para tudo o que quisermos experimentar ou viver.
Eu, em boa companhia também, gravei cá dentro, mais uma bela recordação.

Digo e afirmo... a Arte é das coisas mais belas do Mundo, seja qual fôr a sua forma de expressão!

Beijos,
da Princesa (também, amante do Teatro!)



Espaço: S.I. Guilherme Cossoul
Adaptação livre com encenação de José Boavida
(Trabalho final dos alunos do Curso de Formação de Actores 2014)

Elenco: José Maria Serafim, Cláudia Mendonça, Sara Felício, Hugo Dias, Teresa Brito, Cláudia Reis, Tânia Martins, Eduardo Salgueiro e Paulo Vahia
Música original: Gustavo de Matos Sequeira
Dramaturgia: Manuel Almeida e Sousa
Corpo/Movimento: Sandra Simões
Voz: Luís Moreira
História do Teatro: João Cabral

O meu Presépio...

Anos e anos vão passando mas, o Presépio não pode faltar, nunca, bem juntinho a mim.
Desde pequenininha, lá estava o Presépio montado junto à chaminé da casa onde vivi, em Lisboa, na minha primeira infância.

Lembro-me dele mais tarde, junto à árvore de Natal, já eu era mãe, embora bem jovem.
Era aquele Presépio fantástico..., que encantava, a minha linda Vanessa.

Quando era pequenina, a árvore de Natal não era uma tradição dos nossos Natais, apenas o sapatinho na chaminé da casa, junto ao Presépio ali montado e o mágico presente, que na manhã de 25 de Dezembro me emocionava, apesar de ser único e apenas um.
Segundo dizia a minha querida mãe Júlia, o Pai Natal, tinha descido pelo chaminé para mo entregar. Lembro-me, como se fosse hoje, do boneco de plástico mulato (que fez furor nos tempos da guerra Colonial), nu e de pilinha à mostra...
Ah como eu me encantei e apaixonei, por aquele boneco, tão simples!
Ah como eu me encantei e apaixonei, por aquela máquina de costura de lata, em miniatura!
Dos presentes do meu mano Rui já não me lembro bem mas..., quase aposto a vida que ele, também, se apaixonou por eles!

Seria pecado mortal, se não montasse o meu presépio agora, mesmo simples e pequenino.
A pedrinha onde está, orgulhosamente, montado o Anjo da Guarda, foi pescada pela minha linda Vanessa, neste Verão passado, nas areias da praia de São Julião.

Enquanto a lucidez me acompanhar nesta vida, vou montar o meu Presépio!

Que o espírito deste Natal vos inspire e vos recorde o melhor que há cá dentro, do coração e da alma!

Beijos,
da Princesa! (eternamente, lamechas e apaixonada pelo verdadeiro espírito de Natal!)


PS
Este post é dedicado à minha querida mãe Julia, onde quer que esteja... e, também, à minha querida filha Vanessa!
As duas..., sempre, no meu coração!

Ó rama ó que linda rama...

http://www.youtube.com/watch?v=-w49xA_a7Z8#t=32

E hoje é dia de festa para o Cante Alentejano , para o povo desta região linda e imensa e, também, para Portugal, está claro!

Este é um país de grandes diversidades culturais, distintas em termos de forma mas, todas elas de uma riqueza fantástica, de Norte a Sul, sem excepção.

Embora de ascendência Minhota e “Alfacinha de gema”, com muito orgulho, aqui fica a minha homenagem sincera a este novo troféu Português, classificado de Património Imaterial da Humanidade.

Um grande abraço aos meus amigos e amigas querido(a) Alentejanos ou não, mas que lá vivem com gosto, desta Lisboeta que adora essas paragens!
Depois do Fado, o Cante Alentejano!

E viva a Música, de expressão regional e tradicional Portuguesa!

Beijos!

da Princesa! (e amante da Música e de Portugal)

RAMA

Ó rama ó que linda rama
Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira

Que anda aqui na roda inteira
Aqui e em qualquer lugar
Ó rama ó que linda rama
Ó rama do olival

Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu

Ó rama ó que linda rama
Ó rama da oliveira
Que o meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira

Que anda aqui na roda inteira
Aqui e em qualquer lugar
Ó rama ó que linda rama
Ó rama do olival

Não m'invejo de quem tem
Carros, parelhas e montes
Só m'invejo de quem bebe
A água em todas as fontes

Ó rama ó que linda rama
Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira

Que anda aqui na roda inteira
Aqui e em qualquer lugar
Ó rama ó que linda rama
Ó rama do olival

O meu galo, do tempo...

O meu galinho do tempo é o único galaró em quem confio, ehehehehhhh...
Veste-se de azul quando o calor aperta e não abandona o cor de rosa, quando a chuva e a humidade o perseguem, a ele e a mim...
E quem disse que o cor de rosa não é cor de macho, está redondamente enganado.
Hoje deu-me para aqui. Deve ser o elevado grau de humidade que me pesa nos ombros e esta chuva teimosa, que teima em não dar tréguas a este País, reconhecido amante incondicional do Sol!

Beijos,
da Princesa!

Marichyasana B

Como nem sempre se conseguem imortalizar os momentos mágicos da nossa vida, naquele preciso instante, aqui vos deixo a imagem do Marichyasana B, que se integra na primeira série de posturas da prática de Ashtanga Yoga.

Passados quase nove anos de prática, assídua e regular, conquistei hoje uma nova vitória..., o Marichyasana B, sozinha, sem ajuda das mestrinhas queridas... Isa, Liz, Stef e Ana.

Inspira, à direita, cinco respirações profundas, expira...
...
Inspira, à esquerda, cinco respirações profundas, expira...


"Boa Isabelita!"

Isa querida! Obrigada pelo teu sorriso lindo, pela tua paciência e pela força que nos transmites, a todos, sem excepção!

Um obrigada, também, ao Tarik e à Lea, que neste Verão passado, me acompanharam, a mim e à minha linda Vanessa, numa semana de prática, muito especial, com sabor a Alentejo!

"Practice and, all is coming!" (Manju Pattabhi Jois)

Beijos,
da Princesa! (que nunca desiste de alcançar o que persegue!)

A queda de um "Anjo"...

E não se fala de outra coisa nestas maratonas de notícias, onde se especula sobre o que pode, ou não acontecer.

Espreita-se através das paredes de vidro do Campus da Justiça mas, a verdade é que não se vê absolutamente nada, "o que é estranho", dizem os jornalistas sequiosos de notícias ensanguentadas...

Independentemente da maior ou menor escandaleira em investigação activa, vamos ver se é desta que se ganha folego para investigar, com a mesma garra e afinco, o escandâlo dos "Submarinos" de Paulo Portas, a corrupção por detrás da atribuição dos "Vistos Gold", and so on, and so on, and so on...

Tanta sujeira e o descarado aproveitamento político da detenção de Sócrates, revoltam-me profundamente, muito em especial, porque os vejo quase todos, salvo raras excepções, com "rabos de palha", do tamanho do Planeta Terra...

Eis que chega o advogado de Sócrates, a confirmar a sua prisão preventiva...

E o famigerado segredo de Justiça é, igualmente, fantástico, principalmente porque os jornalistas não sabiam que Sócrates ia ser detido na passada sexta-feira e..., só estavam à sua espera no Aeroporto de Lisboa, por um simples e mero acaso...

Só nos gozam, todos os dias, a toda a hora!

Que seja feita Justiça, com todos os corruptos, sem excepção!

Beijos,
da Princesa! (Amante da verdadeira Liberdade e da verdadeira Justiça!)

LIBERDADE…, com Sérgio Godinho

http://www.youtube.com/watch?v=HVCt3RGcjRQ

Agora já com os pés bem assentes na terra, consigo falar sobre o concerto de ontem há noite, no Coliseu de Lisboa.
Sérgio Godinho será, sempre, eterno. De novo provou que é capaz de arrebatar o que de melhor há dentro de nós e se aloja naquele cantinho escondido e bem especial do nosso coração e, também, na nossa memória passada e recente.
Nas suas canções, na sua postura simples, na sua capacidade de reconhecer os jovens talentos que emergem, na música Portuguesa, eu, amante incondicional da verdadeira Música, me revejo…
Rodeado de gente jovem e muito talentosa, fantásticos músicos e, também, alguns deles autores dos arranjos fantásticos deste espectáculo, plenos de modernidade.
Em palco estiveram, Nuno Rafael que para além de ser um músico fabuloso é lindo de morrer e tem uma presença inigualável em palco, o grande Miguel Fevereiro, o super Nuno Espírito Santo, o grande  João Cardoso e o, igualmente, grande Sérgio Nascimento.
Como convidada especial, a jovem e talentosa rapper Capicua, que esteve  à altura daquela ambiência e do espírito de luta, que encheu aquela sala mágica!

http://www.youtube.com/watch?v=QPldHdOtuMU

E foi fantástico ver o grande Sérgio Godinho partilhar o refrão de “Vayorken” com a jovem Capicua e ainda…,  os músicos vestirem, em jeito de surpresa, a t-shirt “I <3 Vayorken”!

E “Liberdade” foi o grande tema da noite,  a abrir e a fechar um concerto, verdadeiramente, inesquecível, depois de ouvirmos e cantarmos com ele temas inesquecíveis como “Os Vampiros”, “Na rua António Maria”, “A noite passada”, “O Primeiro Dia” e, tantas outras…

 

LIBERDADE

(Sérgio Godinho)

Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir

Beijos!

da Princesa! (resistente convicta e amante da Música e da Liberdade)
 

José Sócrates..., estavas a por-te a jeito, há muito tempo!

E eis que a imagem mais bombástica desta noite, que se junta à novidade bombástica de todos os noticiários, publicada em rodapé - "José Sócrates detido á saída do aeroporto de Lisboa" ., é a do carro negro, em que supostamente seguiu detido por agentes da Autoridade Tributária, repetida vezes sem conta, enquanto os jornalistas falam minutos a fio, sem nada dizer de concreto.
Verdade, verdadinha é que a malta do lado de cá do écran, não conseque ver absolutamente nada, ou seja, não vê um palmo à frente dos olhos e, como tal, não consegue identificar quem vai dentro da viatura que roda sobre aquele fundo negro e opaco, por mais que teimem em repetir a imagem circular...
Who knows what would be the next story telling?
Suspeita de fraude, corrupção, branqueamento de capitais, and so on, and so on, and so on...
Bora lá ver, no que esta novela sobre um ex-Primeiro Ministro, vai dar nos próximos dias...
Por acaso, até vem mesmo a calhar, ou não fosse urgente distrair a malta e retirar a atenção das broncas mais recentes, que passo a citar: Citius, Vistos Gold e Colocação de Professores do ano lectivo 2014-2015!

Só me gozam ou, melhor ainda..., só nos gozam!!!!

Beijos,
da Princesa! (quase a virar comentadora política...)

SER Y HACER

Hoje, quero partilhar convosco, um artigo que a minha querida e adorada filha Vanessa, publicou no site do Shala mexicano, Shaktipatyoga, onde é mestra de Yoga.

Um grande orgulho, nesta filha, que escreve com alma, sentimento e ternura, sobre o que a prática de Yoga nos pode trazer de bom e, sobretudo, ensinar.

Bem-hajas minha linda Vanessa!

Beijos,
da Princesa! (Mãe e Yogui, convita e de coração!)

Ser y Hacer, por Vanessa Santos Ranha

Posted on noviembre 18, 2014 @ http://shaktipatyoga.com.mx

http://shaktipatyoga.com.mx/?p=302

Siempre que regreso a Portugal, regreso también a la Casa Vinyasa, el shala de Yoga de mi querida maestra Isa Guitana.

Este año, volví a encontrarme, al fondo del shala, con una de las fotos de Patthabbi Jois(1) haciendo Virabhadrasana I (el Guerrero I).
En ella, su cuerpo ya no es el cuerpo atlético del joven Pattabbhi Jois, como aparece en algunas fotos de un poster, junto de sus familiares, realizando algunas Asanas (posturas), que por su complejidad impresionan y cautivan a mucha gente, sean o no practicantes de Yoga.

Pero fue esta foto, donde se ve este hombre ya mayor de edad, con un poco de panza, la que detuvo mi mirada. Es que en esa imagen todo su cuerpo, sus pies, sus piernas, su espalda, su pecho, sus brazos, su mirada, toda su persona trasmite ser lo que está realizando en ese mismo instante, sin importar su edad o condición física. No estaba apenas haciendo la postura, él era la postura, y eso era lo que me tenía cautivada.

Virabhadrasana I es una de las primeras posturas que se trasmiten en la enseñanza de la práctica de Ashtanga Vinyasa Yoga (así como en otros métodos de Yoga), sin embargo, a lo largo de más de una década de práctica sigo aprendiendo de las primeras posturas que conocí, pero muy pocas veces he llegado a sentir: “soy la postura”.
En esos raros y breves momentos la indagación ha cesado, ser y hacer coexisten plenamente, no hay diferencia entre ellos.
Pero, al fin y al cabo, no me queda más que agradecer a todos los momentos: de duda, esfuerzo, logro, inquietud, dolor, miedo, placer, rendición, intrepidez, perseverancia, y muchos más, cada cual pleno de lo que es.

Y también, agradecer a todas las personas, maestros, compañeros, alumnos, amigos, familia y ancestros. Entre ellos a Patthabbi Jois, quién no conocí en persona, pero si a través del conocimiento que trasmitió, y creo que hasta en mi imaginación, cuando algunas veces lo sentí a mi lado en el tapete de Yoga murmullando algunas palabras sencillas como: “Haz tu práctica y todo vendrá”.

§ Shri K. Pattabhi Jois (1915 -2009) Maestro que estudió con Krishnamacharya y difundió ampliamente la práctica de Ashtanga Vinyasa Yoga (para más información ver http://kpjayi.org/ y www.ashtanga.com)

Carlos do Carmo e o Grammy... Viva Portugal!

Este é, sem dúvida, um prémio muito merecido pela sua carreira consistente e brilhante, como cantor e intérprete de algumas das mais belas composições musicais portuguesas.

A expressão da Arte, nas suas mais variadas formas, sejam elas a música, a pintura, a escultura, a escrita, a dança e, tantas outras... deve, sobretudo, ser encarada com dignidade, paixão e muito amor.
Carlos do Carmo assim o tem feito e, estou certa, ainda fará por muito tempo.

Aqui deixo alguns dos seus comentários, integrados em recente declaração à agência Lusa, a propósito da atribuição do seu Grammy Latino de Carreira:

"Num momento de sofrimento como o que o meu povo está a viver, e a minha pátria está a viver, a alegria que possa dar às pessoas, apesar da simplicidade que as coisas têm - isto não lhes mata a fome, nem lhes arranja emprego -, mas que possa dar-lhes uma alegria, já fico muito contente".

"Eu fiz este meu caminho que não foi das pedras, mas que considero um caminho sempre saudável e que me levou sempre a ter uma perspetiva de ser solidário com os meus companheiros de profissão. Não me recordo de ter feito uma sacanice a um colega de profissão. E, para esta nova geração, estou de braços abertos".

Ou não fosse este grande Senhor, também, um grande Resistente.

Os meus sinceros parabéns a Carlos do Carmo que, desde há muito, considero um ícon do panorama musical Português.

Bem-haja!

Beijos,
da Princesa (e amante das Artes, nas suas mais belas e variadas expressões)

A Vida, às vezes, é bem madrasta...

Este não tem sido um ano fácil para mim, em quase todas as vertentes de vida, diria mesmo que tem sido, uma travessia bem "madrasta", em dose dupla ou até tripla...
Salvaram-me as verdadeiras amizades que continuam ao meu lado, a prática do Ashtanga Yoga na Casa Vinyasa e a energia fantástica daquelas gentes e daquele espaço, a força interior que nunca me abandona nem me deixou baixar os braços nos piores momentos e, sobretudo, as mágicas sete semanas que passei, com a minha linda e adorada filha Vanessa neste Verão, já um pouco tardio.
Perdi amigos queridos neste e no outro Mundo, que não imaginava vir perder, nunca.
Perdi, acima de tudo, o que não esperava perder mas, como diz o povo que é soberano: é a Vida!
O sol, o mar, a areia quente das praias de Portugal, o cinema, o teatro, os concertos, as gargalhadas e diálogos cumplices, com os amigos do coração que me restam, as vitórias profissionais, a boa forma física e de saúde em que me revejo, pelo menos no momento, o carinho da minha família, os sorrisos do meu Dioguinho e da minha Benedita, o abanar de cauda do Faísca e as lambildelas de orelha com que me brinda ao chegar a casa, já tarde, para ganhar o seu belo do biscoito do dia...
Todos juntos e entrelaçados, nesta cadeia de energia positiva, ajudaram-me a ultrapassar este ano tão difícil.
Nunca baixar os braços a um desafio (como há bem pouco tempo me recordou um amigo querido), é o meu lema, de sempre..., "nem que a vaca tussa"!

"Me aguardem!", com diz outro amigo, "o carinha", de quem eu, também, gosto muito, eheheheh...

Beijos,
da Princesa! (e Guerreira, de profissão...)

Hoje morreu um amigo querido...

Duas chamadas perdidas que devolvi, duas horas mais tarde.
Do outro lado, uma voz com um soluço, entrecortado...
- Isabel?
- Sim, Mena...
- Tenho uma má notícia para te dar...
- Então?
- Morreu... o Necas! (soluço)
- Não acredito!
- A sério...
E do lado de cá, esta notícia deixou-me inquieta e dorida, do fundo da Alma.
Embatuquei... e suspirei fundo, sem saber o que dizer.
- Tadinho Mena...
- É verdade, Isabel. Morreu hoje, às duas da tarde...
Quanto a vida é frágil, quanto a vida é inesperada e impiedosa...
Lembro-me do seu sorriso discreto e do seu humor 'low profile' e, sobretudo, lembro-me daquela pergunta de sempre:
- Então vizinha? Estás bem? Que é feito?
E para a minha amiga Bé, esta é uma forma simples e muito sincera de partilhar com ela a dor de perder um companheiro de Vida.
Ficam as palavras escritas e muito sentidas.
Estou por cá, para o que der e vier e para tudo o que precisares!
Um grande beijinho para ti, também, Bruninho.
Amanhã lá estarei para partilhar a vossa dor e para vos dar um abraço solidário, de quem sabe e entende, profundamente, o significado da palavra perder...

Um grande abraço ao querido Necas, onde quer que esteja!

Vizinho..., descansa em Paz!

Beijos,
da Princesa! (e amiga querida)

A magia do cinema..., em Dark Shadows (2012)

http://www.imdb.com/title/tt1077368/

 

Um filme de Tim Burton, com Jonhy Depp and Michelle Pfeifer, três dos meus ícons de referência do cinema contemporâneo. 

Aaahhhhhh..., como eu adoro a magia do cinema, as histórias de encantar e os contos de fadas e feiticeiras!

É este meu lado infantil, que nunca me abandona, e me espicaça desde criança.

Lembro-me bem dos momentos em que ficava por ali parada, colada ao écran da TV (não havia dinheiro para ir ao cinema), a devorar o que os sonhos e a imaginação me permitiam, através daquele quadradinho mais pequeno, pintado a preto e branco.

Este filme é mais um dos momentos mágicos da imaginação de Tim Burton. Na banda sonora central, umas das canções mais emblemáticas da minha breve adolescência e dos meus dos bailes de Domingo à tarde, porque à noite era pecado sair.

Pois é malta, os bailes de Domingo à tarde agora são, quase sempre, quando anunciados, um incentivo para malta mais senior mas, há quarenta e picos anos atrás eram a fuga da supervisão dos pais, para os jovens namorados de 15, 16 ou 17  anitos.

Uma referência de então, desta jurássica convicta, que agora recordei, com um sorriso nos lábios..., quase como se fosse uma piscadela de olho, a mim própria.

Tantas vezes que dancei naquelas matinés dançantes ao som de...

“Nights in White Setin (The Moodye Blues)

Beijos,

da Princesa! (Jurássica e cinéfila, convicta!)

As coisas mais simples, são as mellhores desta vida...

Umas belas conversas, umas belas gargalhadas e, também, a cumplicidade de verdadeiras amizades...
Saber ouvir e saber escutar, também, são grandes virtudes, sobetudo se gostamos de alguém, que fala pelos cotovelos e que está alimentada a pilhas, cheias de energia, para dar e vender...
Tantos amigos  que falaram comigo, me abraçaram e me beijaram neste fim de semana, que ainda não terminou! Falta o Domingo, ainda...

God bless you alll!

What a great weekend!

Beijos,
da Princesa!

What a day...

O dia de hoje começou bem cedo, às 06:45m da manhã e terminou há pouquinho,  com um ultimo telefonema de cliente.
Trabalho "puro e duro"!
Now, just relax..., finalmente!
E correndo o risco de parecer uma grande chata, também, repetitiva no discurso, confesso-vos...
Salvaram-me as minhas duas horinhas sagradas da prática de AY @ Casa Vinyas, no final da tarde, of course!
Mas hoje, tive um brinde de luxo...
Vi a minha linda Kailani cenourinha e abracei a minha querida Mercês, que já não via há bastante tempo, ao vivo e a cores.
Estás linda Mercês!
E para variar um pouco, antes do começo da prática, fui promovida, por unanimidade, a fotógrafa oficial das mamis e dos filhote(a)s!

Simplesmente, adorei!

Beijos,
da Princesa!

Ashtanga Yoga, forever and ever...

E nunca me canso de falar da prática do Ashtanga Yoga, que faz parte integrante da minha vida, desde há oito anos, e vai continuar a fazer, enquanto o meu corpo conseguir reagir a esse estímulo, tão desafiante e regular.
Hoje, quando iniciei a prática, já tinha um dia de quase dez horas de trabalho em cima, com uma breve paragem para disfrutar um almoço leve e rápido mas, na companhia de coleguinhas querido(a)s e fantástica(o)s!
Passo a citar..., a Cláudia, o Pedro, a Ana, a Josefa, a Marta, a Paula, a Anabela... e acho, não esqueci de ninguém.
O que se consegue conversar, rir e dizer, naqueles breves 20-30 minutos é muito bom! Cinema, Espectáculos, Ópera, Medicina Dentária e Bombons de Chocolate especiais e ainda brejeirices, eheheheh... Bem-hajam, toda(o)s!.
E agora, retomando o meu rumo inicial de escrita, volto à prática de Ashtanga Yoga, do final da tarde de hoje.
Corpo tenso e cansado da jorna (esta é do Paco Bandeira) começou a mover-se lento mas, de forma intensa e sentida, em direcção ao mat.
Passados os primeiros minutos, a energia sente-se fluir, o desejo de ir mais longe já está por ali a espicaçar-me e, sobretudo, os sorrisos lindos das maestrinhas Isa, Liz, Stefanie e Ana (que não estava hoje mas..., esteve ontem) que passeiam entre os nos corpos a observar e a ajustar as posturas, os incentivos em voz doce e em tom bem baixinho, são um dos bens e dos carinhos mais preciosos que tenho, na minha vida...
"Boa Isabelita! Conseguiste! Houve um desbloqueio, por aí!"
"You did it! I saw it yesterday! You did it alone!"
Como eu adoro o amor e a energia positiva que se sente na Casa Vinyasa!
Reconheço-me como uma das pequeninas peças daquele grande puzzle de energia e amor pela prática do Ashtanga Yoga!
Uma motanha de peças de gente linda, que partilha aquele espaço mágico, comigo.
Tenho muito orgulho nisso e às vezes não sei bem como expressá-lo, daí que resolvi deixar por aqui, neste meu cantinho de escrita, o testemunho das minhas palavras sentidas.
Obrigada, pelo grande contributo para o meu bem estar actual!

LOVE YOU ALL!!!

Beijos,
da Princesa! (Yogi, convicta!)

Legionella... Depois de casa roubada, trancas à porta...

E tanto se falou e ainda se fala, principalmente desde a passada sexta-feira, da bactéria Legionella.
278 casos identificados, 5 mortos até à data... Simplesmente, vergonhoso!
Então e as inspecções sanitárias periódicas que deveriam ser obrigatórias por lei e não ficarem, em cirsunstância alguma, ao critério da decisão unilateral das empresas?
É que, sistematicamente, se invocam as contenções de custos, consoante a crise é maior ou menor e tal justificação, não é aceitável, nem credível, em questões de saúde publica.
Agora, estará em causa um crime ambiental, que aponta a empresa "Adubos de Portugal" como sendo a possível responsável pela origem do surto de Legionella , com origem nas suas torres de refrigeração.
Porquê só agora, a acção de inspecção "extraordinária"?
Só nos gozam e, ainda mais grave, também nos condenam à morte..., inesperada.
E já a minha mãe dizia...
"Depois de casa roubada, trancas à porta!"

Beijos,
da Princesa!

O que os meus olhos descobrem não é, necessariamente, o mesmo que os outros percebem...

Há pouco, revi a entrevista que Mário Zambujal deu, na passada Sexta-Feira, na SIC Notícias e, voltei a deliciar-me com a sua forma de comunicar o que lhe vai lá por dentro, na alma e no pensamento, quando escreve um livro.
Histórias de vida, cirscunsttâncias, momentos, que interpreta com outros olhos e com outra sensibilidade, bem diversa daquela que salta à vista imediata, do comum dos mortais, que não conta histórias.
Ao escutá-lo, de novo, revi-me naquelas sensações e no modo como olho o que me rodeia, de forma muito própria e, também, muito particular.
Embora a centenas de léguas do seu talento, revejo-me naquela tentação, diria quase que inata, de olhar para além da cena imediata que está por ali, ao alcance da minha particular forma de ver e, também, ao alcance de que não vê.

Grande Mário Zambujal! Como eu o entendo!

Beijos!
da Princesa! (e amante da escrita e dos olhos que espreitam, para lá da cortina...)


PS
A entrar no capítulo VII, dao seu ultimo livro... "Serpentina".

 

Nada como uma bela tarde de Outono, entregue à preguiça...

Se há coisa que mais adoro são os poucos momentos que tenho para preguiçar, nesta vida intensa de trabalho que levo, embora, com muito prazer.
Hoje, estou a disfrutar da temperatura amena do lar, da cadeira confortável em que, habitualmente, me sento para escrever, ou ver um filme, ou ler, ou o que quer que seja..., agora, foi a vez de rever um belo filme, "Assim é o Amor"!
Normalmente, antes de começar a ver um filme ou antes de me deitar, tenho a mania de pegar num dos muitos livros que me rodeiam, prosa ou poesia tanto faz, e leio um pouquinho.
Hoje, foi de novo, a vez do "Mar de Abril", da minha querida amiga Maria Morgado.
Abro sempre ao calhas e hoje saiu-me a página 57, ironia do destino...
Aqui fica a transcrição querida Maria Morgado, porque merece muito, ser divulgada.
O poema é lindo e pleno de sentimento.
Como te compreendo bem, Maria...
Eh lá, esta fez-me lembrar o meu querido Professor Julio Machado Vaz, a falar com a sua eterna, imortal e ternurenta, Maria...
Maria..., acho que já li quase todos os poemas do teu livro mas aposto, que vou reler alguns...

CEGUEI
Ceguei
de tanto te amar e tanto te querer
Ceguei
de te olhar todos os dias e não te ver
Ceguei
de ter o teu cheiro em mim e não te sentir
e tu emudeceste
porque falo contigo e não me respondes
porque te beijo e não sentes nada
porque te estendo a mão e nem sequer a vês!
Cegaste...


Beijos,
da Princesa! (e amante da leitura, num lugar tranquilo e em paz)

O direito à morte digna...

https://www.facebook.com/brittney8maynard

Brittany Maynard, uma jovem Americana de 29 anos, portadora de um cancro cerebral, escolheu o suicídio assistido para por fim à sua vida, no início deste mês de Novembro.

Esta é uma escolha polémica, desde sempre, embora comova o Mundo.

Controversos os valores religiosos e morais que em defesa da perservação da vida humana, a qualquer preço, se recusam aceitar esta decisão e a condenam publicamente, independentemente das escolhas ou das razões que levam o doente a decidir a antecipação da sua morte.

Respeito todas as opiniões e convicções, no entanto, admiro Brittany pela sua coragem e determinação e, sobretudo, entendo o seu medo de prolongar um sofrimento atroz, que tal morte natural pode infligir, por tempo indeterminado.

Comoveu-me a sua declaração de despedida que partilhou com o Mundo, em defesa dos que como ela, gostaríam de poder recorrer à morte assistida, quando em situações de gravidade extrema e de morte anunciada, implacável e sofrida.

"Adeus a todos os meus queridos amigos e família que amo. Hoje é o dia que eu escolhi para morrer com dignidade por causa da minha doença terminal, este terrível cancro cerebral,  que tomou contade mim... mas que poderia ter tomado muito mais.” (...)

"Tive a oportunidade de desfrutar o meu tempo com as coisas que mais amo na vida: a minha família e a natureza. A experiência, no entanto, não foi totalmente positiva pois é impossível esquecer o meu cancro. As fortes dores na cabeça e no meu pescoço estão sempre por perto.”

Para além das declarações escritas que deixou, Britanny criou uma plataforma para angariação de fundos, que reverterão para os que defendem o direito à morte digna.

Http://www.youtube.com/watch?v=yPfe3rCcUeQ    
 

Metade dos Portugueses vai ao dentista menos de uma vez por ano (Publico, Sáb 8 Nov 2014)

"Falta de dinheiro é o principal motivo para não consultar este médico, segundo um barómetro nacional divulgado ontem"

Ler notícias destas incomoda-me sempre, ou não fosse eu, por inerência da minha maior fragilidade física (os dentes), uma assídua frequentadora da cadeira do dentista, no mínimo, três ou quatro vezes por ano.
Felizmente, encontrei uma médica fantástica (Dra. Angelica Guidini) e um implantologista brilhante (Dr. Demer Reame) em quem confio plenamente. Ambos me acompanharam nos últimos doze anos e salvaram-me de desgraças maiores.
Haver pessoas com incapacidade financeira para pagarem, pelo menos, uma consulta anual é, no mínimo, constrangedor.
De qualquer forma, a desinformação é muito grande, principalmente o desconhecimento de Instituições que apoiam as Comunidades no âmbito da medicina dentária, disponibilizando-se para consultas gratuitas ou a preços muito reduzidos, a pessoas carenciadas ou com menor capacidade financeira, nomeadamente a Faculdade de Medicina Dentária das Universidades de Lisboa e Porto.

http://www.fmd.ul.pt/portal/page?_pageid=408,1099959&_dad=portal&_schema=PORTAL

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/milhares-de-pessoas-optam-por-tratar-os-dentes-nas-faculdades-1438526

Hábitos regulares de higiene oral, desde o berço, são os maiores obstáculos à progressão da degradação e/ou doenças dentárias o que, infelizmente, nem sempre acontece.

Uma bela escovadela de dentes, sejas jovem ou adulto, pelo menos três vezes ao dia, acompanhada do uso sistemático de fio dentário, podem precaver quase a 100% os problemas mais comuns e evitar a perca dos dentes originais, com a excepção dos sisos, em que a coisa nem sempre corre bem.

Toca a lavar os dentes malta junior e senior e lembrem-se, se houver pouco dinheiro no bolso, o mais importante é mesmo a água, a escova e o fio dentário, claro. A pasta, embora recomendada, serve apenas, em quase todas as variantes vendidas no mercado, para nos proporcionar o hálito fresco e a sensação de bem estar e limpeza.

Beijos!
da Princes! (viciada em fio dentário, eheheheh...)

A amizade

A verdadeira amizade é, sem dúvida, uma das coisas mais belas e mais gratificantes, da nossa vida afetiva. Não existem segredos, não se cultivam traições e, sobretudo, cuidam-se o respeito pela individualidade de cada um de nós e, também, a cumplicidade do que nos une, em espírito, em convicções e em carinho.
Todos os dias que vivo, são sempre motivo de celebração das minhas, verdadeiras, amizades.
Sinto-me grata pelas poucas que me restam e que ainda permanecem, vencendo a batalha do tempo e, também, pelas mais recentes e ternurentas que fui ganhando e solidificando, nos últimos anos, nomeadamente as que comigo partilham o espaço da Casa Vinyasa.
Ser amigo de alguém é partilhar os momentos bons e menos bons das nossas vidas, partilhar ternura, dar e receber e, acima de tudo, cultivar a solidariedade, a lealdade e a verdade.
Hoje jantei com uma amiga querida, do coração, que por aqui estará sempre a meu lado, tenho a certeza.
Soube-me bem estar contigo!
Bem hajas Menita!

Beijos,
da Princesa! (e tua amiga, do coração)

Primeira noite de Outono, com salamandra acesa...

Se há coisa que mais adoro, quando as temperaturas do início de Outono começam a baixar à noite, é o calor da lenha seca a queimar lentamente, naquele quadradinho lindo, da salamandra.
Adoro o aconhego do lar, principalmente, quando chego a casa, depois de mais um dia intenso de trabalho, e amo, de paixão, aquele cheirinho a lenha queimada, que me conforta o corpo e a alma.
Tantas coisas boas que este fogo me inspira..., até a vontade de escrever mais umas linhas, mesmo que sejam poucas e até sobre as coisa mais vulgares, do nosso dia a dia.

Beijos,
da Princesa! (e amante do calor do fogo ou, o amor não fosse... "fogo que arde sem se ver")

Portugal e Espanha, Têm licenciados a mais....

Não gosto da prepotência de Merkel, nem da forma como se tenta impôr nesta Europa do Euro e, também, não gosto políticos, como o "nosso" PM que a seguem, de forma subserviente, independentemente do que possa ser mais importante para Portugal.

Todos nós sabemos que o ensino vocacional é importante, mas para ir à luta em qualquer Mercado de Trabalho é fundamental, ter uma Licenciatura, um Mestrado, um MBA, what ever...

Merkel, está fora do tempo e está fora do contexto, neste Mundo real.

Beijos,
da Princesa (e a caminho de ser Anarquista, convicta)!


PS
O ensino vocacional, é uma aposta complementar e não de eleição, prioritária.
So "DUMB", Ms. Merkel!

A tristeza

Hoje li um pequeno artigo no jornal diário "Destak", sobre a permanência, no tempo, de alguns sentimentos ou sensações que nos podem acompanhar, em qualquer momento.

Devorei as palavras a correr, enquanto tomava o pequeno-almoço. O texto afirmava, com base científica, fundamentada e comprovada, que a tristeza é o sentimento que mais perdura, até que a consigamos varrer para sempre.
Pelos vistos nem a vergonha, nem o tédio, nem a alegria, batem a tristeza na batalha contra o tempo. Porque será?

Aqui vos deixo um artigo de opinião escrito, também para o jornal "Destak", por Luisa Castel-Branco, a 19 de Março de 2012.

Grande Luisa! O texto é, simplesmente, lindo!

Beijos!
da Princesa! (e quando a tristeza tenta atacar..., a Escrita e o Ashtanga Yoga, afogam-na, eheheheh)


Tristeza
Hoje acordei enrolada em tristeza. Sem porquês. Pelo menos não mais do que ontem ou os dias anteriores. Mas acordei curvada. Com o peso da vida nas costas. Com o rosto fechado e a imagem que o espelho me devolve não sou eu, mas outra que um dia existiu.

Hoje acordei com saudades de todos os que amei e partiram. Porquê hoje? Não sei. E não sei porque o meu corpo se recusa a mover e para aqui fiquei. Lá fora está sol. Um calor agradável e eu tenho frio. Um frio dentro dos meus ossos, dentro das minhas entranhas.Hoje não há sonhos possíveis. Apenas uma neblina que me tolda os olhos que as lágrimas não vêm. Porque haviam de vir? Sentada aqui sinto-me rodeada por tanta gente, pelos que já partiram e contudo nun-ca deixam de pertencer à nossa vida, aos nossos dias, alegres ou tristes.

Quem sou eu para sentir este peso, esta tristeza? Tantos estão muito piores do que eu, muito mais sós, muito mais perdidos. E, contudo, sinto-me a desaparecer na paisagem. Por entre as ruas e as pessoas que caminham apressadas. Como se fosse possível diluir-me nos minutos e horas que perfazem o dia. Ordeno ao meu corpo que se mova e à minha mente que desperte deste pesadelo, deste estado de sonambulismo, em que estou aqui e não estou. Mas não me obedecem e para aqui fico, com as horas a passarem, sei que passam porque ouço o tic-tac do relógio. Hoje acordei envolta em tristeza, recordações e lágrimas que um dia chorei. Amanhã quando me levantar vou sacudir o pó das memórias, vou sair de passo acelerado, mesmo não indo a sítio nenhum. Só para ter a certeza de que estou viva.

"Podemos", uma ameaça concreta ao bi-partidismo Espanhol

http://podemos.info/candidatos/pablo-iglesias/

 

Em Novembro 2015, que se cuidem o PSOE e o PP do Governo Espanhol, de Mariano Rajoy.
Apenas a um ano das eleições legislativas em Espanha, este jovem partido impulsionado por Pablo Iglesias, um jovem de garra, deve estar a contribuir para um vasto número de insónias dos dirigentes dos "principais" partidos políticos Espanhois considerados mais "importantes", pelo menos até ao momento, eheheheh...

Uma sondagem assustadora e terrífica, para os "donos do Poder"! Tremem as hostes!

Viva a garra dos que têm a coragem de ousar combater o poder instalado e, viva quem tem a capacidade de alimentar a esperança e a vontade de rejuvenescer o reino dos acomodados que mandam, ou melhor, que pensam que mandam...

Quando as gentes querem, as gentes alcançam e o Mundo avança..., "como bola colorida entre as mãos de uma criança."

Vivam as forças que impulsionam a mudança, para um Mundo melhor!

Beijos,
da Princesa! (e amante das forças que impulsionam a Mudança, já que mudar é reviver e rejuvenescer!)


PS
Quase aposto a vida que os actuais acomodados do Poder Espanhol se estão a recordar, mais do que nunca, que os Espanhóis mudaram, radicalmente, a sua intenção de voto, no espaço de 1 ou 2 semanas, quando correram Jose Maria Aznar da liderança do Governo, ao perceber que ele lhes tinha mentido.

St. Vincent (2014)

http://www.imdb.com/title/tt2170593/

Bill Murray, Jaeden Lieberther, Melissa McCarthy e Naomi Watts, no seu melhor!

Uma história fantástica e quase improvável, ou não estivéssemos nós em pleno século XXI, onde milhares de mães não têm grandes alternativas, para além de trabalharem horas a fio que nem umas desalmadas, sem qualquer ajuda e, por vezes, até com algumas desajudas..., para sustentarem os filhos sozinhas.

A história do pequeno Oliver, filho adoptivo de pais em processo de divórcio conflituoso (o que, infelizmente, é o pão nosso de cada dia) é eternecedora.

Recém chegado a uma nova cidade, onde irá viver com a mãe, enfermeira de profissão, acaba por encontrar no vizinho do lado, um verdadeiro amigo e mentor, apesar da improbabilidade do facto, já que Vincent (o vizinho) não passa, aparentemente, de um indivíduo execrável, alcoólico, apostador compulsivo nas corridas de cavalos (apesar de perdedor recorrente), amante regular de prostitutas e com um estilo de vida caótico.

A adaptação de Oliver à nova escola, aos novos ritmos, aos novos desafios, está contada de uma forma brilhante.

Moral da história, para que não vos corte o desejo de ver este filme fantástico, divertido e ternurento...

Há sempre um lado bom, em todos nós!
Só temos que acreditar e estar atentos aos sinais que a intuição nos oferece, de bandeja!

Vão ver!

Beijos!
da Princesa! (cinéfila, de coração!)


FICHA TÉCNICA (principal)

Direcção & Argumento Escrito (screenplay)
 Theodore Melfi

Actores e Atrizes principais
- Bill Muray (Vincent)
- Melissa McCarthy (Maggie)
- Naomi Watts (Daka)
- Jaeden Lieberher (Oliver)
- Dario Barosso (Ocinski)

Musica
. Theodore Shapiro

Maus tratos em Melilla

(Foto de eldiario.es, 24 de Outubro 2014)

http://www.youtube.com/watch?v=H3Lu6Jol6XY

O artigo publicado hoje no Jornal O Publico despertou-me, de novo, a atenção para um tema que me choca sempre e que me comove, verdadeiramente.

Segundo o conteúdo do texto...

“Dois terços dos que tentam passar os arames de Ceuta e de Melilla vêm de países em guerra: Síria, a República Centro-Africana e o Mali."

“Até agora, em 2014, 4000 imigrantes entraram na cidade autónoma, metade destes através da vala. (...) 14000 tentaram fazê-lo em Melilla e outros 3000 em Ceuta. Ontem, 200 tentaram fazê-lo e uns 30 conseguiram passar; na quarta-feira passaram 3 em 350. ”

“Segundo Splinder, da ONU, dois terços dos que tentaram passar os arames de Ceuta e de Melilla são originários de países em guerra ou à beira dela, incluindo a Síria, a República Centro-Africana e o Mali, pessoas que fogem da violência e de perseguições. “Este ano, até agora, mais de 5000 pessoas penetraram nos enclaves, incluindo 2000 que fugiram do conflito da Síria, 70% destes mulheres e crianças.”

Continuam a crescer as entradas, através das valas de Ceuta e Mallila porque, continuam a crescer conflitos por esse Mundo fora. Guerras e violência sem fim, em nome de causas apelidadas de "nobres e imperativas" mas que, em nada justificam o que se faz de cruel, de forma contínua, sem olhar à dignidade do ser humano, quer nos países de origem dos imigrantes em fuga e em busca de uma condição de vida mais digna, quer nos países receptores da Europa a que pertenço, e da qual me envergonho quando vejo imagens com a da foto (classificada de "demagógica", por Espanha) e do vídeo que destaco, no início deste post dorido mas que, em consciência de cidadã de um Mundo Global, me obrigo a divulgar.

Tanta desumanidade que nunca conseguirei entender, em circunstância alguma.

Beijos,

da Princesa! (sempre solidária com os mais fracos que sofrem estes horrores e a impiedade dos Estados, onde pertencem e onde chegam, habitualmente, mascarada pelas complexas malhas da dita Diplomacia...)