Sunday, April 27, 2014

Vasco Graça Moura (1942-2014)


Um homem da Cultura, uma referência para Portugal e para o Mundo, um homem que deixa um legado inestimável, principalmente, na sua poesia.
Aqui, neste meu espaço de escrita, quero deixar dois dos seus mais lindos poemas, pelo menos para mim, que estão integrados na "Antologia dos Sessenta Anos". Se calhar, tocam-me de forma especial porque estou quase lá...

Engraçado, a RTP2 acabou de escolher, a minha primeira escolha (Blues da Morte de Amor) …
Beijos,
da Princesa!


Blues da Morte de Amor
já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida,
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.

a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ah, não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.

há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes, uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, manda calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurarei, a ver fugir a escala
do clarinete: — morrer ou não morrer, darling, ah, sim.


Soneto do amor e da morte
Quando eu morrer murmura esta canção
que escrevo para ti. Quando eu morrer
fica junto de mim, não queiras ver
as aves pardas do anoitecer
a revoar na minha solidão. 
 Quando eu morrer segura a minha mão,
põe os olhos nos meus se puder ser,
se inda neles a luz esmorecer,
e diz do nosso amor como se não 

tivesse de acabar,
sempre a doer, sempre a doer de tanta perfeição
que ao deixar de bater-me o coração
fique por nós o teu inda a bater,
quando eu morrer segura a minha mão. 

Friday, April 25, 2014

25 de Abril...


Confesso-vos que não me sentiria bem se deixasse passar esta data emblemática sem deixar por aqui umas palavrinhas, uns pensamentos, umas recordações. Apenas com 16 aninhos já tinha conseguido o meu segundo emprego, numa empresa do sector cervejeiro. A experiência de um ano e meio como assistente de Gerência numa firma de importações de material eléctrico, a minha garra e a minha juventude, devem ter sido factores relevantes para ter conseguido o lugar. Hoje seria impensável pensar que alguém tão jovem, assumisse um cargo similar e, se querem que lhes diga, melhor assim... e, o verdadeiro culpado dos jovens de hoje terem tempo para estudar, tranquilos, no seu tempo certo é, sem duvida, o 25 de Abril.
40 anos depois muitas histórias se passaram, muitas batalhas travei, quase sempre só, amores e desamores encontrei, alegrias e tristezas vivi, uma filha linda nasceu, paixões pela arte, pelos livros, pelo cinema, pela dança, pela música foram-se solidificando. A mais recente, que espero perdure no tempo, foi a prática do Ashtanga Yoga.
Em 1974 pouco sabia sobre o contexto político de então, onde nada era falado ou debatido, pelo menos de forma aberta, clara e descontraída. Tudo se sussurrava e eu, muito sinceramente, não percebia bem porquê. Vim a aperceber-me das razões desses sussurros com o tempo, com o interesse e com a intensidade com que vivi o momento, a vontade de saber e de entender, a alegria daqueles tempos.
Vivi Abril, vivi Maio e, sobretudo, vivi aqueles tempos de Revolução, de forma intensa e feliz. Hoje, continuo a reconhecer-me nessa vivência e, mantenho a mesma alegria e a mesma esperança, pela chegada tempos melhores, um dia...

O espírito de Abril permaneceu cá dentro, mesmo 40 anos depois e está mais vivo que nunca!

Beijos,
da Princesa!

Sunday, April 20, 2014

Brave (2012)



http://www.imdb.com/title/tt1217209/?ref_=ttmd_md_nm

Acabei de rever “Brave” (2012)

Oh God…, how I love Animation Movies!!!
A história da princesa Merida, disposta a fazer fosse o que fosse, o possível e o impossível, para desafiar as regras da corte.
Corajosa e determinada, hábil e fantástica no arco e na flecha, decide desafiar todas as regras que o papel de princesa lhe impõe e acaba por espalhar um verdadeiro caos no reino que, felizmente, depois de muitos sustos e peripécias, termina em bem, como não poderia deixar de ser.
Uma história liiiinnndddaaaa…, de morrer!
Beijos,
da Princesa

Saturday, April 19, 2014

The Grand Budapest Hotel (2014)


http://www.imdb.com/title/tt2278388/

Vi ontem, como habitualmente, na companhia da mana…
Uma diz mata e a outra diz esfola… eheheheh… Vamos ver? Claro!
Valeu a pena ver as aventuras de vida de Gustave, interpretado por Ralph Fiennes, de quem recordarei, para sempre, as brilhantes interpretações em “Schindler’s List” e “The English Patient”.
Ralph encarna a personagem de um brilhante concierge no Grand Budapest Hotel, famoso no período entre as Grandes Europeias, e o pequeno paquete Zero Moustafa, interpretado por um jovem e talentoso actor, Tony Revolori, que vem a ser o seu melhor e mais fiel amigo.
Uma história adaptada ao cinema de forma alo bizarra, mas criativa e que nos deixa perder entre a magia da animação e o êxtase do cinema fantástico.
E mais não digo, senão vai perder a graça.
Aposto, que vão gostar!

Beijos,
da Princesa!

25 de Abril, sempre!



Estive há pouquinho a ver a entrevista de Otelo Saraiva de Carvalho no programa “Alta Definição” e posso assegurar-vos que me emocionou ouvir aquele relato simples e bem-disposto sobre os acontecimentos de então. Um bem-haja, também, ao Daniel de Oliveira pelas entrevistas fantásticas que consegue moderar, sem dúvida, com o coração.
Tocou-me fundo, de novo, ver todas aquelas imagens vivas da festa de rua, em que participei com os meus belos 16 anos de idade. Nem sabia bem porque estava ali mas sabia, seguramente, que a minha vida como mulher e cidadã, deste Portugal que amo e sempre amei, iria ser bem melhor e todos os sorrisos e cravos vermelhos nas mãos de civis e militares, eram a prova viva desse facto.
Vieram-me à memória as interrogações, a euforia, a alegria que senti no momento, mesmo sem perceber exactamente o que estava em jogo, a partir daquele dia mas senti, o fogo e a leveza da Liberdade.
Lembrei-me, sobretudo, da tropa de choque, armada de escudos, viseiras e bastões, que me tinha barrado a passagem no metro dos Restauradores, em Lisboa, cerca de um ano antes do 25 de Abril, aquando da manifestação dos estudantes universitários que já nos atiçava os corações e nos preparava para aquela morte anunciada do regime fascista, em Portugal.
E claro, como não poderia deixar de ser veio-me também à memória, não “uma frase batida” mas…, o meu primeiro 1º de Maio e a concentração na Alameda. Simplesmente, inesquecível e inigualável, pelo espírito com que a vivi e pelas emoções que senti ao caminhar no meio daquela multidão imensa.
Revi e ouvi de novo, encantada, uma das mais emblemáticas e lindas canções de sempre, interpretadas, pela primeira vez, por Paulo de Carvalho…, naquele lindo ano de 1974!

Também, não vou esquecer nunca, a "Grândola Vila Morena", do nosso eterno Zeca Afonso!

25 de Abril, sempre!

Beijos,
da Princesa!

E Depois do Adeus
http://www.youtube.com/watch?v=Ky5dxWbqBl4
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.


Grândola Vila Morena
https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Há sempre uma surpresa, inesperada, que nos espera...

Nem sempre nos imaginamos numa situação de desconforto ou, se preferirem, de menor conforto... Mas, às vezes acontece e, verdade, verdadinha, é que acontece quando menos esperamos, eheheheh...
Mas, mais vale rir que chorar, já dizia a minha linda mãe.
Hoje, até vi um filme bem nice, "The Grand Budapest Hotel" mas, mal sabia eu que me estava reservada uma surpresa, antes do filme.
E que surpresa!!!
É por estas e por outras que nunca vou desistir de ser como sou, ou seja, sempre disposta a aprender com o melhor e com o pior que a Vida me possa reservar mas, apesar de tudo, as surpresas, mesmo as mais inesperadas, nunca me vão surpreender, de todo...
A única e verdadeira surpresa de hoje é que, uma das minhas grandes amizades, me falhou.
Se calhar, não é nem nunca foi, amizade!

Amanhã, é outro dia!

Beijos,
da Princesa!


Thursday, April 17, 2014

Gabriel Garcia Márquez



Morreu hoje, na cidade do México, aos 87 anos de idade, um dos grandes e mais amados escritores Mundiais e, também, um dos que muito admiro e continuarei a admirar, para sempre.
Colombiano de origem, conheci-o num primeiro momento, já há uns belos anos atrás, através da leitura de uma das suas obras mais emblemáticas, "Cem Anos de Solidão", Nobel da Literatura no início dos anos oitenta (1982) e, mais tarde, em "Crônica de uma Morte Anunciada" e "Amor em Tempos de Cólera".
Um verdadeiro resistente, também, apaixonado pelas causas sociais!
Este tem sido um ano duro de roer, porque partiram tantos génios que amava e amarei, incondicionalmente, forever and ever!
Para sempre no meu coração, Gabriel Garcia Márquez!
"Os verdadeiros génios, nunca morrem!"

Beijos,
da Princesa!




Wednesday, April 16, 2014

Assunção Esteves...


E sempre que ouço esta "mulher" que só por mero acaso é a Presidente da Assembleia da República, "crescem-me as unhas dos pés" e sinto vergonha de ver o meu género representado por tão pouco digna representante.
Detentora de uma falta de poder e capacidade de comunicação inqualificável e, de todo, não invejável..., inoportuna na forma como se pronuncia nas ocasiões mais relevantes, nomeadamente quando se discutia a ida do corpo de Eusébio para o Panteão Nacional, em que pediu patrocínios para a sua transladação pois tê-lo no Panteão Nacional "ia custar milhares de Euros"...
Agora, sobre a ausência dos capitães de Abril nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril na Assembleia da República, por não terem o dom da palavra, simplesmente, disse: "O problema é deles!"
Enfim, esta senhora (salve seja) dá-se ao luxo de "não acertar uma para a caixa" no seu discurso o que, verdadeiramente, não seria expectável de um digno (neste caso digna) representante dos Portugueses e da Nação, no mais alto órgão, representante da democracia, em Portugal.
Hoje, na minha hora de almoço comentava, na brincadeira, com colegas e amigas, que esperava que ela tropeçasse na escadaria da Assembleia e desse um belo trambolhão e, se possível, partisse as duas pernas, para termos o prazer de a ver afastada daquelas bandas, por uns longos meses...
Se a praga lhe cair em cima da cabeça, como um raio veloz, juro que não fui eu, eheeheheh...
Haja paciência para ter de levar com gentinha desta e, se querem que lhes diga, a expressão da foto do post, dá para perceber...

Vivam os capitães de Abril, a quem devemos tanto!

Vivam as mulheres de Abril, fantásticas e tantas!

Viva o 25 de Abril, sempre!

Beijos,
da Princesa!


Sunday, April 13, 2014

E onde é que está o amor?

"E onde é que está o amor?" (Ana Zanatti - 1a. Edição, Maio 2013)

Acabei hoje de ler este livro, num intervalo de uma tarde de trabalhos forçados. Uma horinha de break... et voila!
Não resisti ao apelo do sol quente que brilhava lá fora e por ali fiquei a preguiçar, sentada na cadeira da varanda, junto ao jardim, a devorar a metade do pequeno livro, que ainda faltava ler.
Nunca tinha lido nada dela e comprei esta obra por mera curiosidade, já que a Ana foi, e continua a ser, uma personagem femenina que admiro.
Pois meus queridos amigos e amigas, esta leitura foi uma agradável surpresa! Linguagem directa, simples, intuitiva e sem grandes floreados, a revelar um olhar atento às relações afetivas, que vivem dentro e fora de nós.
Aqui deixo um dos pequenos excertos, entre muitos, que me encantaram:
"As pessoas felizes, por muito estúpidas que sejam, têm certamente alguma coisa de sábio. Parece que finalmente percebi como foi errado pensar que cada um de nós era responsável pela felicidade do outro quando a felicidade só a podemos encontrar em nós. Na companhia do outro é certo, mas a base tem de estar em nós."
Recomendo!

Beijos,
da Princesa!

Saturday, April 12, 2014

Rio 2





O cinema animado faz parte dos meus encantos de menina e moça e, também, de mulher. Sempre que posso aí vou eu.
"Rio 2" é mais uma das muitas "histórias de encantar" e, verdade, verdadinha, é que nunca me canso de as ver e ouvir.
Vi o "Rio 1" que confesso gostei mais mas, este novo "Rio" é, igualmente, mágico, ternurento e, sobretudo, uma explosão de côr e de magia.
Dos personagens, nem se fala..., são um "must"! O meu preferido, mantem-se o Tampinha!
Vivam os desenhos animados!
Vão ver!

Beijos,
da Princesa!

Na rota de Lampedusa...


E sempre que vejo uma reportagem sobre emigração ilegal, pesam-me os ombros e doem-me o coração e a Alma.
Acabei de ver as imagens de mais umas centenas de emigrantes ilegais que chegaram a Lampedusa, na costa de Itália...
Não consigo descrever aqueles olhares assustados, aquelas gentes encolhidas e encostadas, a medo, às paredes das salas onde os colocam à chegada.
Quão desesperadas serão aquelas vidas que se arriscam a embarcar tão longa viagem marítima, feita em condições tão desumanas.
Só uma condição sub-humana, nas suas terras de origem, as pode levar a encarar a morte e o incerto, sem vacilar.
Estarão sempre no meu coração e o meu profundo desejo, é que consigam superar o momento e encontrar um futuro melhor.

Beijos,
da Princesa!

Thursday, April 10, 2014

Ellen Degeneres Show


This post had to be written in English just in case Ellen catches it in some casual search, eheheh...
From now an than, I see her show in the Chanel 6 of Zone Cable TV, usually shows with, at least, one year delay but, that really doesn't matter as I a big fan from her communication power, from the way she approaches the people she interviews, no matter they are more or less famous or, just common people that no one in special really knows.
I like her joy, I like her way to move and dance and, most of all, I like the way she mix with the audience of her show.
She is a bit crazy and she shows her happiness, without any kind of visible discomfort. Above all, we can see and fill that she loves what she does, and that's a great gift.
This few words were the best way I found to express my admiration for her character and personality.
Hoppe someday, but any luck chance, we can cross our ways in any place.
Love you Ellen!

Kisses!
from the Princess!

Green Kitchen Stories, em Lisboa...

Não há muitas palavras para dizer, nem muitas "histórias de encantar" para contar, sobre o passado fim de semana.
As imagens, neste caso, valem mais que mil palavras e por isso, aqui deixo algumas das que mais gosto, da minha autoria.
Procurei, no momento em que as captei, aplicar alguns dos truques de fotografia, que aprendi na tarde de Sábado.
Enjoy! I did!

Beijos,
da Princesa!

Monday, April 07, 2014

Troia (2004)



https://www.youtube.com/watch?v=hnB6NIdGh9I

Este post é dedicado à minha querida filha e linda Vanessa, especialmente porque vimos o filme juntas, no México, na primeira viagem que fiz para a ver e para matar saudades.
Destino..., Mérida city!
Hoje ao rever "Troia", lembrei-me daquele luxuoso Centro Comercial, da Sala VIP e do cadeirão com apoio para os pés e, também, do empregado de cafetaria que nos veio servir no lugar, de toalha branca suspensa no braço direito, very chique.
Lembro-me, também, dos dois bilhetes de cinema que custaram, na altura, uma verdadeira fortuna, comparativamente ao nível médio de vida de então, do povo Mexicano e até, do Português.
Que nos perdoem o pecado porque até somos umas raparigas sóbrias e de "low profile" mas, estávamos de férias juntas, pela primeira vez, depois de uma separação inesperada e até a conversão da moeda estava a nosso favor, ou seja, Euro against Dolar, que na época pesava. Em relação ao Peso Mexicano, nem vale a pena comentar.
Adorámos o filme!
O ambiente, o som e o écran gigantesco eram deslumbrantes e..., a história de guerra entre Troia e Esparta, também.
O Brad Pitt, nem se fala, estava no seu melhor.
Ah a guerra e os homens, os homens e a guerra... Mas que raio de códigos de coragem e de nobreza a História lhes impôs, tão estranha e tão cruel.
LOVE this movie!

Beijos,
da Princesa!