Wednesday, May 23, 2018

António Arnaut e Júlio Pomar...





Dois grandes homens que partiram…, duas grandes referências deste País, que nunca serão esquecidas.

António Arnaut, pela sua brilhante postura como cidadão e político, um homem de carácter simples e direto, inovador e empreendedor, nas ideias e nos atos, já que a ele devemos o Serviço Nacional de Saúde, um bem comum, sem preço. E aproveitando as sábias palavras proferidas por António Semedo afirmou, na passada 2ª. Feira, e transcritas no jornal Expresso, António Arnaut, foi um socialista "insubmisso e permanente lutador pela liberdade, pela igualdade e pela justiça social".

Júlio Pomar, uma figura de destaque da Arte Portuguesa, autor de uma vasta obra, plena de modernidade, com um percurso criativo invejável, que iniciou ainda muito jovem.
Muitas das suas obras podem ser admiradas, no Atelier-Museu Júlio Pomar, que já tive o prazer de visitar, perto da Calçada do Combro, em Lisboa.
Sem dúvida alguma, um dos grandes artistas plásticos do século XX, em Portugal, que nos deixa um vasto legado de beleza eterna.
Ambos, para sempre na minha memória e… penso que, também, na memória de todos nós.

A Arte e Luta pela Liberdade, são legados preciosos!

Beijos,
da Princesa!

Wednesday, May 16, 2018

O Futebol no Banco dos Réus...




Até que gostaria de não ter de evocar, pela terceira vez, este livro dos meus tempos de Faculdade mas, mais uma vez, é tempo de o recordar já que a violência no Mundo do Futebol, de novo veio à ribalta, pelas piores razões possíveis, com os tristes acontecimentos de ontem, vividos no centro de treinos do Sporting Clube de Portugal, em Alcochete.
E embora, neste caso específico, não estejamos perante um foco homofóbico, tema central do ensaio de Patrick Murphy, publicado em 1994, estamos perante um conceito de violência extrema e de um profundo anti desportivismo demonstrado, não apenas no ataque de ontem mas, também, nos discursos inflamados de dirigentes e de “personalidades mediáticas”, próximas deste Mundo onde se corre atrás de uma bola para marcar golos e, sobretudo, onde se corre atrás de um protagonismo exacerbado e não merecido e atrás de vantagens financeiras excessivas, provenientes de contrapartidas fraudulentas.
E não sendo o Futebol o meu desporto favorito, respeito os atletas e as equipas técnicas, que estão lá para dar o seu melhor, em competição, independentemente do Clube a que pertencem.
O acontecimento de ontem, de alguma forma atiçado pelos discursos e atitudes recentes do presidente do SCP, é o mais grave que me recorda mas, é afinal mais um, a juntar a tantos outros vividos, num passado recente, igualmente violentos e ricos em desacatos e atitudes anti desportivas, que nunca dignificarão o Desporto, na sua essência mais pura.
Este é um fenómeno que parece não ter fim e, apesar de muito se falar sobre o tema, até agora nada se fez no plano da legislação que impeça, de uma vez por todas, o acesso desta escumalha a qualquer recinto ou campo desportivo e que penalize, seriamente, esta gentalha, sem lei.
É urgente vigiar e é urgente legislar e penalizar, severamente, estas atitudes e comportamentos.

Anteriormente, já disse e repito…

Um Basta, a tanta violência, impõe-se... já!

Beijos,
da Princesa!





Thursday, May 10, 2018

Dia da Espiga


E hoje é Quinta-feira da Espiga, uma data de tradição bem Portuguesa e, igualmente, religiosa.

Quando ouvi esta manhã na Rádio Comercial o locutor referi-la, vieram-me à memória, em flash, lembranças vivas da minha infância, quando eu e o meu irmão íamos juntos, com a mãe, apanhar o lindo raminho da espiga, com várias flores e cereais, onde cada um deles tinha o seu significado simbólico.

Lembro-me que, nunca podiam faltar as papoilas vermelhas (amor e vida), os malmequeres do campo amarelos e brancos (ouro e prata), as pequenas espigas douradas (pão) e os raminhos de oliveira (azeite, luz e paz).

O local eleito para a recolha eram os vastos campos das traseiras da nossa casa, na Amadora, que se prolongavam até aos altos dos moinhos de Carenque, também eles palco de muitas brincadeiras de rua, com os amiguinhos e amiguinhas da vizinhança. 
Era, sempre, um belo dia de festa, correrias e brincadeira, especialmente, por termos rédea solta durante a caminhada e a apanha, destas preciosidades.

 
Mal chegávamos a casa, o raminho era arranjado e preso com um cordelinho ou com uma pequena fita enlaçada, para ser pendurado atrás da porta de entrada e por ali permanecia até ao ano seguinte, em que era substituído por outro.

E pronto, lá ficávamos nós mais felizes e tranquilos, por mais um ano, em que nos podíamos sentir protegidos, de forma especial.

Saudades! 

Beijos,
da Princesa!

Friday, May 04, 2018

Tempos de Paz






E os últimos tempos têm sido plenos de paz, amor e harmonia, o que me tem roubado algum tempo à minha adorada escrita mas, por outro lado, esta nova dinâmica a dois, tem privilegiado novos momentos de lazer, convívio e reflexão que são muito gratificantes.
A Natureza, nos seus mais diferentes ambientes… rio, mar, montanha, floresta e outros que tais, têm o dom de nos ampliar um espaço de partilha de ideias e palavras, embaladas pelos seus sons de fundo oferecendo-nos, igualmente, o precioso valor do seu silêncio.
A espontaneidade de um gesto, a doçura de um olhar e os sorrisos abertos, também, por cá vivem e fazem parte de um dia a dia, que se desenrola sem pressas, mesmo quando os momentos de stress e correria mais apertam.
E por hoje, aqui deixo registado este grande desejo de viver, um dia de cada vez, e a vontade de que assim permaneça, para sempre.

Viva o Amor!

Viva a Vida!

Beijos,
da Princesa!