Até que gostaria de não ter de evocar, pela terceira vez,
este livro dos meus tempos de Faculdade mas, mais uma vez, é tempo de o
recordar já que a violência no Mundo do Futebol, de novo veio à ribalta, pelas
piores razões possíveis, com os tristes acontecimentos de ontem, vividos no
centro de treinos do Sporting Clube de Portugal, em Alcochete.
E embora, neste caso específico, não estejamos perante um
foco homofóbico, tema central do ensaio de Patrick Murphy, publicado em 1994,
estamos perante um conceito de violência extrema e de um profundo anti
desportivismo demonstrado, não apenas no ataque de ontem mas, também,
nos discursos inflamados de dirigentes e de “personalidades mediáticas”, próximas
deste Mundo onde se corre atrás de uma bola para marcar golos e, sobretudo,
onde se corre atrás de um protagonismo exacerbado e não merecido e atrás de
vantagens financeiras excessivas, provenientes de contrapartidas fraudulentas.
E não sendo o Futebol o meu desporto favorito, respeito os
atletas e as equipas técnicas, que estão lá para dar o seu melhor, em
competição, independentemente do Clube a que pertencem.
O acontecimento de ontem, de alguma forma atiçado pelos discursos e atitudes recentes do presidente do SCP, é o mais grave que me
recorda mas, é afinal mais um, a juntar a tantos outros vividos, num passado
recente, igualmente violentos e ricos em desacatos e atitudes anti desportivas,
que nunca dignificarão o Desporto, na sua essência mais pura.
Este é um fenómeno que parece não ter fim e, apesar de muito
se falar sobre o tema, até agora nada se fez no plano da legislação que impeça,
de uma vez por todas, o acesso desta escumalha a qualquer recinto ou campo
desportivo e que penalize, seriamente, esta gentalha, sem lei.
É urgente vigiar e é urgente legislar e penalizar,
severamente, estas atitudes e comportamentos.
Anteriormente, já disse e repito…
Um Basta, a tanta violência, impõe-se... já!
Beijos,
da Princesa!
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