O meu Presépio...

Anos e anos vão passando mas, o Presépio não pode faltar, nunca, bem juntinho a mim.
Desde pequenininha, lá estava o Presépio montado junto à chaminé da casa onde vivi, em Lisboa, na minha primeira infância.

Lembro-me dele mais tarde, junto à árvore de Natal, já eu era mãe, embora bem jovem.
Era aquele Presépio fantástico..., que encantava, a minha linda Vanessa.

Quando era pequenina, a árvore de Natal não era uma tradição dos nossos Natais, apenas o sapatinho na chaminé da casa, junto ao Presépio ali montado e o mágico presente, que na manhã de 25 de Dezembro me emocionava, apesar de ser único e apenas um.
Segundo dizia a minha querida mãe Júlia, o Pai Natal, tinha descido pelo chaminé para mo entregar. Lembro-me, como se fosse hoje, do boneco de plástico mulato (que fez furor nos tempos da guerra Colonial), nu e de pilinha à mostra...
Ah como eu me encantei e apaixonei, por aquele boneco, tão simples!
Ah como eu me encantei e apaixonei, por aquela máquina de costura de lata, em miniatura!
Dos presentes do meu mano Rui já não me lembro bem mas..., quase aposto a vida que ele, também, se apaixonou por eles!

Seria pecado mortal, se não montasse o meu presépio agora, mesmo simples e pequenino.
A pedrinha onde está, orgulhosamente, montado o Anjo da Guarda, foi pescada pela minha linda Vanessa, neste Verão passado, nas areias da praia de São Julião.

Enquanto a lucidez me acompanhar nesta vida, vou montar o meu Presépio!

Que o espírito deste Natal vos inspire e vos recorde o melhor que há cá dentro, do coração e da alma!

Beijos,
da Princesa! (eternamente, lamechas e apaixonada pelo verdadeiro espírito de Natal!)


PS
Este post é dedicado à minha querida mãe Julia, onde quer que esteja... e, também, à minha querida filha Vanessa!
As duas..., sempre, no meu coração!