(Foto de eldiario.es, 24 de Outubro 2014)
O artigo publicado hoje no Jornal O Publico despertou-me, de
novo, a atenção para um tema que me choca sempre e que me comove, verdadeiramente.
Segundo o conteúdo do texto...
“Dois terços dos que
tentam passar os arames de Ceuta e de Melilla vêm de países em guerra: Síria, a
República Centro-Africana e o Mali."
“Até agora, em 2014, 4000 imigrantes entraram na cidade
autónoma, metade destes através da vala. (...) 14000 tentaram fazê-lo em
Melilla e outros 3000 em Ceuta. Ontem, 200 tentaram fazê-lo e uns 30
conseguiram passar; na quarta-feira passaram 3 em 350. ”
“Segundo Splinder, da ONU, dois terços dos que tentaram
passar os arames de Ceuta e de Melilla são originários de países em guerra ou à
beira dela, incluindo a Síria, a República Centro-Africana e o Mali, pessoas
que fogem da violência e de perseguições. “Este ano, até agora, mais de 5000
pessoas penetraram nos enclaves, incluindo 2000 que fugiram do conflito da
Síria, 70% destes mulheres e crianças.”
Continuam a crescer as entradas, através das valas de Ceuta e Mallila porque, continuam
a crescer conflitos por esse Mundo fora. Guerras e violência sem fim, em nome
de causas apelidadas de "nobres e imperativas" mas que, em nada justificam o que se faz de cruel, de forma contínua, sem olhar
à dignidade do ser humano, quer nos países de origem dos imigrantes em fuga e em busca de uma condição de vida mais digna, quer nos países receptores da
Europa a que pertenço, e da qual me envergonho quando vejo imagens com a da foto (classificada de "demagógica", por Espanha) e do vídeo
que destaco, no início deste post dorido mas que, em consciência de cidadã de um
Mundo Global, me obrigo a divulgar.
Tanta desumanidade que nunca conseguirei entender, em
circunstância alguma.
da Princesa! (sempre solidária com os mais fracos que sofrem estes horrores e a impiedade dos Estados, onde pertencem e onde chegam, habitualmente, mascarada pelas complexas malhas da dita Diplomacia...)
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