Wednesday, March 30, 2016

Hoje, não foi um dia fácil...

 
E entre tantos dias menos fáceis que já vivi, hoje foi mais um... mas, como costumo dizer, tudo o que é menos positivo passa rápido, até diria que voa...
Ficam, para nos compensar, os dias e os melhores momentos do presente mas, sobretudo, os que vão chegar, logo, logo...
E nestes dias, a Música e a Poesia, são belos remédios para a cabeça e, sobretudo, para a tranquilidade da Alma.
Comigo, juro que funciona bem!

E aqui vos deixo, neste final de noite serena, a minha adorada Sophia de Mello Breyner...

As Ondas
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
do mar que cantava só para mim.

E agora, a tranquilidade ficou por aqui...

Beijos,
da Princesa!

Saturday, March 26, 2016

Good News... No News!!!


E é impressionante a escalada de notícias sobre a desgraça Global, que atravessou esta épocoa de Páscoa que, supostamente, deveria ser de alegria, paz, amor e coisas boas.
Com isto, não quero renegar a missão da Informação, responsável por nos dar a conhecer o que se passa pelo Mundo fora mas..., garanto que se estivesse no lugar das famílias e dos amigos que perderam os doze Portugueses que morreram na passada Quinta-Feira, em França, já tinha mandado calar, há muito, estas reportagens incessantes sobre aquele momento triste e que persiste e insite em tentar contactar quem sofre, neste momento tão terrível.
Se choras a morte de quem te é querido, é pouco provável que queiras levar com esta seca, insistente e recorrente, de notícias sobre um momento tão terrível e que queiras dar entrevistas para a TV.
A especulação noticiária sobre os atentados da Bélgica, também, ainda não parou e..., quase aposto que..., quem está feliz com a publicidade exacerbada, são os autores dos atentados.
Consigo compreender a revolta, dos cidadãos comuns do bairro de Bruxelas onde capturaram Salah Abdeslam, que se insurgiram contra os jornalistas que por ali rondavam e tentavam filmar, sem parar e..., sobretudo, sem qualquer respeito pela privacidade dos cidadão comuns, que ali vivem e nada têm a ver com o raio dos terroristas.
Será que nesta época de Amor e União, não há mais nada para noticiar?
E com este tipo de critérios infomativos, praticamente passaram despercebidas, todas as festas de Páscoa deste nosso lindo País...
Desculpem o desabafo mas..., estou fartinha desta dita 'Informação'!!!

Beijo,
da Princesa!

Friday, March 25, 2016

Nunca é tarde demais (2007)

 
 
 
 
 
 
 

 
 
Pois é Malta, hoje foi dia de super relax, de disfrutar o quentinho do Sol e o azul do meu adorado Céu Português, de fazer as comprinhas das amêndoas para os sobrinhos queridos e ainda… de cozinhar as coisas que gosto e... de rever dois filmes que adorei ver, na grande tela do cinema, em 2007 e 2014.

“Os Gatos não têm vertigens” (2014)
Dirigido pelo grande António Pedro de Vasconcelos e, interpretado nas personagens centrais pela, igualmente, grande Maria do Céu Guerra e o jovem e belo talento João Jesus.
 
‘An 18 year old boy with a complicated life starts a criminal career but ends up on a rooftop of Lisbon. On the apartment below lives a recently widowed, lonely old lady. Against all odds ...’

“Nunca é tarde demais” (2007)
Dirigido, na perfeição, por Rob Reiner e, interpretado por dois nomes gigantes do cinema, que venero, Jack Nicholson e Morgan Freeman.

‘Two terminally ill men escape from a cancer ward and head off on a road trip with a wish list of to-dos before they die.’

Já escrevi, uma vez, sobre o primeiro e hoje, tenho mesmo que escrever sobre o segundo… Noblesse oblige!
Uma história de amizade incrível, que se revela num curto espaço de tempo e que a morte eminente dos dois personagens centrais, os aproxima de forma sublime e apaixonante.
Quem dera um dia, ao perceber a proximidade da morte, pudesse partir numa aventura assim, bem louca e bem inesperada, não só pela sua beleza mas, sobretudo pelo imprevisível da surpresa, de cada momento vivido, como se fosse o primeiro.
 
Simplesmente, adoro Cinema!!! 

Beijos,
da Princesa! (também, apaixonada pela Vida!)

Tuesday, March 22, 2016

A ditadura do Medo...


E hoje, mais uma vez, ao ver as imagens dos atentatdos de Bruxelas, onde morreram 34 cidadãos e mais de 200 ficaram feridos, fiquei em choque.
Quem pagou, de novo, a fatura nada tem nada a ver com os ódios contidos e exacerbados, ou com os esquemas de rancor latentes no Daesh, Al Qaeda, ou quem quer que seja.
Uma coisa é certa, por mais que vigiem não conseguem ver, por mais que escutem não conseguem ouvir...
Infelizmente, a génese de tanto ódio e de tanta mente desiquilibrada, não é recente e tem, muito provavelmente, uma história mais antiga para ser contada, onde infelizmente a Europa e os Estados Unidos da América, têm fortes culpas no cartório...
A fronteira entre Liberdade e Segurança vai, certamente, esbater-se e todos nós, cidadãos comuns, vamos pagar bem cara essa fatura.
Mas, o mais preocupante, é que os terroristas se adaptam, na perfeição, às medidas de segurança existentes, que aligeiram a vigia nas zonas dos serviços publicos e municipais.
A 'Segurança' estará sempre mais próxima, das zonas dos Senhores do Poder e não das zonas de maior movimentação  (Metros, Aeroportos, Praias...) dos cidadãos comuns, com eu...
Aqui deixo o meu sentimento de dõr e pesar, por todos os que morreram e, o meu desejo de rápida recuperação, a todos os que ficaram feridos.

Onde será que este Mundo conturbado e em convulsão permanente, nos leva?

Beijos,
da Princesa!

Saturday, March 19, 2016

O meu Pai...



Hoje é um dia para celebrar os Pais e, como tal, tenho que deixar por aqui, neste humilde espaço de escrita, o meu sentimento de saudade eterna, pelo meu querido pai.
Lembro-me de tantas coisas, boas e menos boas, mas... principalmente das boas e, como tal, são essas que por aqui deixo hoje.
O meu pai era um coração doce, uma personalidade um pouquinho fraca, comparando com a da minha mãe, mais 'generala'... mas, apesar dessa diferença, resistiram ao tempo e aos amuos ocasionais.
Criaram-nos bem, a mim e ao mano Rui, com muito zelo e carinho e, às vezes, também, com uns tabefes, se calhar merecidos...
Prevaleceram na minha memória, ainda bem viva, alguns momentos que não vou esquecer nunca, nem que o 'Alemão' me ataque um dia, qui çá?
Do que me lembro mais, com muito carinho...
- De eu e o meu querido mano Rui, bem pestinhas os dois, lhe torrarmos a paciênciá até ao limite, com as nossas traquinices de miudos pequenos e, logo de seguida, nos pisgarmos para debaixo daquela grande cama de casal e nos escondermos debaixo da dita, rastejando sempre para o lado contrário, onde ele nos tentava caçar, eheheheh...
- De me ter levado, bem caninas, devia ter os meus 4 ou 5 anitos, a ver um jogo do Benfica, no antigo estádio da Luz!!! Lembro-me do fascínio do ambiente e da emoção forte e, lembro-me, do meu deslumbramento de menina pequenita...
- De me ter levado a visitar e a andar no Metro de Lisboa, pouco tempo depois da inauguração, que ocorreu em Dezembro de 1959.
- De escrever poemas de amor à minha mãe, que depois lhe recitava com gosto e, aos quais ela retribuia assim: "Oh Américo!!! Deixa-te de parvoíces!!! Olha os miudos!!!"
E lá ficava ele encabulado e dizia: "Oh Maria Julia!!!"
- Da mãe o avisar, vezes sem conta: "Oh Américo!!! Não podes dizer mal do Salazar na rua!!! Alguém da PIDE pode estar a passar e ouvir-te!!! Podes ir preso e... depois, como é que ficamos nós???"
- De cantar na casa de banho e a mãe se passar de tanto o ouvir: "Oh Américo!!! Vê lá se te calas homem!!!
E lá respondia ele, quase a pedir desculpa por ser romântico: "Oh Maria Júlia!!! Esta canção é linda!!!"
- De o ver ler, livros sem fim... e, principalmente, ficar bem atenta aos que lia e escondia a seguir...
E foi assim que li, prematuramente,  "O Crime do Padre Amaro", por volta dos meus 12 ou 13 anitos de idade, eheheheheh... Fiquei à espreita do esconderijo e zás!!!
Lia o romance aos poucos e depois arrumava-o no mesmo sítio onde ele o escondia. Já era bem espertinha na época, eheheheh...
Quando morreu, eu e o mano Rui acordámos que ele ficava com a caneta de tinta permanente  Schiffer e com o relógio Tissot e eu, ficava com a sebenta de capa preta, aquela onde ele escrevia os poemas de Amor à minha linda mãe e, outros tantos...
Ainda a guardo com carinho e a sete chaves!!!
Pai.. quem me dera que algum dia alguém me tivesse escrito e dedicado um poema de Amor e me tivesse dedicado uma canção...
Talvez, na próxima Encarnação!!! Who knows???
Querido Pai, espero que estejas bem, onde quer que estejas...
Um dia, ainda nos vamos encontrar e trocar poemas e textos lindos e  ainda...
'Histórias de Encantar'!

Beijos,
da Princesa! (Amor Eterno, querido Pai!)

David Fonseca & "Futuro Eu"


 
E ontem, lá fomos nós, eu e a mana Cristina, todas animadas, ver o David Fonseca e a sua super banda, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Mais uma vez, não nos arrependemos pois foi uma super noite de loucura musical, com uma excelente produção de palco e, sobretudo, muita animação e alegria.
David Fonseca, para além da bela voz, tem uma  excelente presença em palco e está rodeado de, igualmente, excelentes e talentosos músicos.
Não foi apenas com a música que chegou até nós, mas também, com a sua excelente capacidade de comunicação, divertida e sem ser forçada. Um belo truque para intervalar os espaços musicais mais exigentes pela sua movimentação em palco, pensada mas não forçada, onde todos os pormenores foram imaginados e planeados para saírem deslumbrantes, visualmente e musicalmente.
Valeu muito a pena estar por lá e, sobretudo, valeu muito a pena encarnar a Zulmira a ‘soltar a franga’, eheheheheh…!!!
Um grande espetáculo, uma excelente performance e uma brilhante interação com o público!!!
Obrigada ao David Fonseca e aos seus companheiros de palco!!!
E Viva a Música!
 
Beijos,
da Princesa!


 

Monday, March 14, 2016

Nicolau Breyner (1940-2016)




 
Ninguém fica indiferente à notícia da sua morte, algo inesperada.
Um carreira longa em Televisão, Teatro, Cinema e Produção, com mais de 50 anos…
Recordo-me dele, quando eu ainda era bem jovem, tinha 17 anitos e a série televisiva ‘Sr. Feliz e Sr. Contente” (1975) era um momento de humor esperado com vontade, talvez pelo seu formato inovador e algo irreverente, para a época de então.
Das obras em que participou, desde as séries de TV, Telenovelas, Cinema, Teatro…, ficaram-me algumas na memória, das minhas preferidas.

b- Nicolau no País das Maravilhas (1975)
- Vila Faia (1982)
- Crónica dos Bons Malandros (1984)
- Eu Show Nico (1988)
- Grande Noite (1992-1993)
- A Firma Pereira (1995)
- Conde de Abranhos (2000)
- Os Imortais (2003)
- A Ferreirinha (2004)
- Quando os Lobos Uivam (2006)
- O Mistério da Estrada de Sintra (2007)
- Call Girl (2007)
- Equador (2009)
- A Bela e o Paparazzo (2010)
- 7 Pecados Rurais (2013)
- Os Gatos não Têm Vertigens (2014)

Que descanse em paz! 

Beijos,
da Princesa!

Saturday, March 12, 2016

Zootrópolis (2016)



E hoje foi dia de festa aqui p’rá cota, eheheheheh…
Um dia lindo, iluminado por um Sol maravilhoso, ali plantado bem no centro do nosso fantástico céu azul e…, uma bela sessão de cinema de animação, a meio da tarde.
Juro que não consigo explicar a razão mas, a verdade é que apesar dos meus 58, continuo a adorar desenhos animados e continuo a vê-los com o mesmo entusiasmo, da minha infância.
Qual o filme? “Zootrópolis”..., of course!
Que história tão divertida e tão cheia de emoção e sentimento.
Uma cidade onde não há humanos, apenas animais, de todas as espécies possíveis e imaginárias, que coabitam numa dinâmica bem viva.
Uma coelhinha que persegue o sonho de ser polícia, uma raposa matreira que afinal não o é tanto assim, um mistério invulgar que vai ser deslindado por esta parceria imbatível e, de forma inesperada…
O chefe da esquadra de polícia (o búfalo mandão), os membros do corpo de intervenção, o rececionista (o tigre guloso), as preguiças…, oh my God!!! Que diversão!!!
A banda sonora e o concerto final, ao som de Shakira é, simplesmente, imperdível!!!
Juro que é um belo pretexto para passar uma tarde de cinema bem divertida, com os filhos, os sobrinhos, os netos ou, com os amigos do coração, como eu e a minha mana Cristina!
Simplesmente, adorei!!!
Não percam!!! 

Beijos,
da Princesa!

Thursday, March 10, 2016

Passear por Lisboa...


 
Esta manhã tinha um compromisso cerca das 09:00, em Lisboa, e para evitar o fluxo de trânsito da hora de ponta, fui bem mais cedo.
O Sol e o azul do céu foram meus amigos e, como tal, aproveitei para tomar o pequeno almoço nas calmas e fazer uma bela caminhada até ao local onde teria de estar uma hora mais tarde.
No regresso, disfrutei o passeio, de forma descontraída, entretendo-me a olhar em redor.
Não sei porquê, quando dei por mim zás…, lá estava eu a espreitar por detrás do espelho da(s) personagens que se cruzavam comigo e me aguçavam a atenção.
Hoje foi um sem abrigo, que por ali costuma andar de manhã cedo, na António Augusto de Aguiar, e apercebi-me que já é conhecido de alguns lojistas da zona.
Passou junto a mim e não consegui resistir ao olhar doce e ao sorriso que me pedia a moeda.
Logo atrás, em passo apressado, vinha a dona ou gerente (não sei se era…, mas assim parecia) de um salão de cabeleireiro bem ‘fashion’, localizado no início da Avenida.
Virou-se para ele e perguntou, em tom alegre e sorridente…
- Queres comer? Tenho ali a tua sandes!
- Sim! De pronto acenou com a cabeça, devolvendo-lhe o sorriso meigo e doce, igualzinho ao que me tinha presenteado, ao receber a moeda.
E sempre que me cruzo com personagens destas, fico a pensar...
Que raio de razão tão forte terá levado tal pessoa, aparentemente doce e calma, a chegar a este estado...
Solidão? Precaridade económica inesperada? Laços familiares inexistentes ou débeis? Violência? I really don’t know…
E lá continuei a caminhar, mais um pouco, até à zona onde tinha deixado o carro estacionado.
De novo, olhei à esquerda e reparei na jovem, ali bem perto, sentada nas escadas laterais que ficam junto à entrada do parque de estacionamento.
Lia um livro, daqueles de quinhentas páginas, com ar de quem devorava as palavras, as vírgulas e os pontos finais, com gosto. O Sol batia-lhe no corpo, sem encadear o olhar e a sensação de calma que transparecia, era boa e confortante.
E naquele preciso momento pensei… Olha, até que não me importava nada de ficar por aqui a ler um livrinho e a disfrutar este Sol, bem quente e gostoso, sem pressas…
Nada feito Ms. Isabel! Vais mas é direitinha ao trabalho, que é um gosto!
E lá fui eu, em direção ao carro. Entrei, meti a chave na ignição e pensei…
Bora lá oh airosa, que se faz tarde! Lisboa é mágica mas, acabou-se a hora do recreio! 

Beijos,
da Princesa! (eterna sonhadora, neste quotidiano simples e bem vulgar…)

Wednesday, March 09, 2016

Marcelo Rebelo de Sousa...


'E Depois do Adeus'...

a Cavaco Silva, hoje Portugal assistiu à tomada de posse do quinto Presidente da Republica Portuguesa, eleito democraticamente.
Como a malta está bem escaldada e, sobretudo, de 'boas intenções está o Inferno cheio' aguardemos com serenidade já que, pelo menos, Marcelo merece o benefício da dúvida.
Embora não tenha ouvido, integralmente, o seu discurso, o que ouvi nos breves excertos soltos dos noticiários da noite soou bem, já que destacou os afetos e apelou à união de todos.
Gostei, especialmente, da cerimónia realizada na Mesquita de Lisboa, onde juntou Mulçumanos, Católicos, Budistas, Evangélicos e muitos mais, em defesa da liberdade religiosa, do entendimento entre diferentes confissões religiosas e culturas, em prol de um bem comum.
Não gostei de não ver a seu lado a namorada, e companheira de há muito, Rita Amaral. Independentemente da imagem e dos deveres protocolares relativos a uma 'Primeira Dama', não fica bem ocultar os amores de eleição ou do coração, como preferirem...
Agora, só o tempo e as suas ações, no papel de mais alto magistrado da nação, o dirão.
Reconheço que a tarefa não será nada fácil mas, apesar de não ter votado nele, desejo que cumpra e que se empenhe, na defesa do melhor para este País que eu amo, incondicionalmente.

Vou ficar atenta!

Beijos,
da Princesa!

Monday, March 07, 2016

59 Anos de RTP...


http://www.imdb.com/title/tt0052451/

http://herdeirodeaecio.blogspot.pt/2008/10/quando-o-telefone-toca.html

Estávamos em 1957, ano em que nasci, quando a televisão, a preto e branco, veio revolucionar o mundo Português e o seu espaço e dinâmicas de lazer.
Escrevo um aniversário sobre o qual vale apena escrever já que tenho algumas belas recordações de infância, ainda bem vivas no meu pensamento, sobre o que a televisão representou, na dinâmica e vida da família.
Antes do seu aparecimento, os serões eram sempre passados a ouvir a rádio, na cozinha, depois do jantar, enquanto a mãe lavava a loiça e arrumava a cozinha.
O programa de eleição era "Quando o Telefone Toca", feito a partir de discos pedidos pelos rádio-ouvintes, que para lá telefonavam. As escolhas das canções eram motivos de debate entre o pai, a mãe, eu e o meu irmão. Falávamos sobre as que mais, ou menos gostávamos e, íamos sempre a votos.
Quando chegou a televisão, não se mudaram os rituais da semana mas, os de fim de semana sofreram, seguramente, uma alteração profunda.
A reunião das famílias, passou a ser feita no café mais próximo de casa, ao Sábado à noite e ao Domingo, à tarde e, a caixa mágica, transformou, também, o potencial de negócio daquele espaço de convívio.
Momentos que eram uma, verdadeira, diversão para os miúdos e para os graúdos e, também, um belo pretexto para o animado convívio entre as famílias que ali se juntavam, em jeito de ritual de festa.
Quando o programa não interessava à canalha miúda, íamos todos brincar para a rua às corridas, à barro do lenço, à macaca... enfim, uma verdadeira festa!
Por volta dos meus 12 ou 13 anos, finalmente, consegui convencer a minha adorada mãe Júlia (o pai Américo, não era preciso convencer, já que ia sempre por arrasto, pois a última palavra, fosse qual fosse o tema que implicava gastar dinheiro, era sempre a da mãe, eheheheh...) a investir as poupanças que fomos acumulando no mealheiro, das prendinhas de aniversário, ao longo do anos.
Foi uma festa naquela casa, quando tivemos a nossa própria televisão mas, para o pai, ver a bola ao Domingo à tarde no café, foi um ritual que se manteve, por muito tempo.
Recordo com ternura, os desenhos animados do Tio Patinhas, do Pato Donald, da Margarida, da Minie, do Mickey e, do destravado cão Pluto.
As noites dos "Festivais da Canção", eram momentos de glória, muito ansiados e, a série dos cowboys "Bonanza" (confesso que era perdidamente apaixonada pelo 'Little John"... ) e as "Tardes de Cinema", aos Domingos à tarde, outra das grandes paixões.
A televisão a cores, voltou a revolucionar mas, bem mais tarde.
Quando entrou em minha casa, já era casada e minha adorada Vanessita, tinha cinco anitos.
Ganhei-a num concurso televisivo em que o número da minha taxa de TV, foi sorteado, eheheheh...
Em resumo, sou uma verdadeira jurássica!
Belas memórias!

Beijos,
da Princesa!

Friday, March 04, 2016

A violência, em Portugal, está ao rubro...


E por muito que me custe reconhecer..., nestes ultimos dias, a violência doméstica tem sido um tema recorrente, nas bombásticas notícias dos jornais e da TV.
Confesso que a forma de abordagem dos nossos (e de outros quaisquer) Media não me agrada, principalmente, pelo seu lado rosqueiro e invasivo e, também, pela forma sensacionalista com que o fazem, quase a rondar  'saldo da feira', sem qualquer desprimor para os feirantes, a quem admiro muito.
Mas, o que se passa por cá, e não só..., desde o jovem adolescente estrangulado pelo padrasto, à menina entregue à guarda do pai, com investigações ainda ativas sobre violação sexual, são absolutamente terríficos e desumanos...
Que raio de Juizes temos nós?b
E por mais que dê voltas à minha cabeça, não consigo entender tanta insensibilidade, tanto desamor e tanto desencanto pelo que a Vida de melhor nos oferece...
Os FILHOS!!!
I'm really... said! :(

Beijos,
da Princesa! (eternamente apaixonada pela minha FILHA ADORADA e por quem daria a minha Vida, hoje e agora!!!)

Thursday, March 03, 2016

E o meu dia a dia...


Apesar de igual a tantos outros, o meu dia a dia continua a encantar-me, por mais chato ou entusiasmante que se venha a revelar.
Quando o revejo nas minhas memórias de fim de jornada, já no aconchego do meu cantinho de paz, parece-me sempre, um dia muito feliz.
Estou viva, bem comigo mesma, com saúde e sobretudo, próxima da minha família linda, que me ama incondicionalmente.
Eternamente grata à Vida!

Beijos,
da Princesa!