O que queremos que seja...
Sempre que ao Domingo de manhã acordo, fico por ali um pouco enroscada e no quentinho, a ouvir o professor Julio Machado Vaz, à conversa sobre o Amor com Inês Meneses, no tom coloquial e bem disposto que lhes é habitual.
A noção de Amor que por ali foi falada, no passado Domingo, teve uma certa graça pois abordou as formas como “os olhos do outro” (ou da outra) nos olham.
Ambos foram ao encontro de pequenas coisas, que afinal são grandes coisas, com as quais sempre me preocupei e cuidei (não sei se vocês também), embora nunca tenha tinho uma noção muito apurada disso, até os ouvir falar sobre isso.
Por exemplo, acordar com bom aspecto e com “look clean" ou "glamourous ” (como sempre acontece nos filmes... diziam eles) nem sempre é fácil, embora no Cinema assim pareça...
Deambular pela casa, com um roupão menos esvoaçante, pode condenar a imagem que ele tem de nós “forever”..., da mesma forma, ve-lo passear de manhã aquela barriguinha, com os chinelos de quarto nos pés, também não é uma prova de beleza muito estonteante.
Moral da história..., sem um verdadeiro Amor e muito carinho cultivado ao longo de anos de convivência, não há bom aspecto que resista nem olhos que nos vejam, sempre belos.
Confesso-vos, muito sinceramente, que essa foi sempre uma questão que coloquei a mim própria. Sempre que compro, uma camisa de dormir, um pijama ou um roupão, a aposta é sempre em roupa alegre e confortável, adequada à temperatura das Estações do Ano em que vou usar e... também, à questão que sempre me coloco: qual será o meu aspecto de manhã com isto vestido, ou não...
O que mais me encantou, foi ouvi-los discutir publicamente as minhas ideias e a fazer algumas das perguntas que sempre fiz a mim mesma, desde que me conheço ...
Se quiserem ouvi-los, mesmo que seja de vez em quando, vale muito a pena!
Beijos,
da Princesa
