Saudades do meu Blog

 

E apesar de nunca ter abandonado a escrita, dado que mantenho a atualização do meu Diário Covid-19, que hoje regista o dia 252, bateu-me forte a saudade de atualizar o meu Blog, com as minhas sensações, as minhas ideias, os meus sentimentos, deste tempo tão raro e complexo, em termos de dinâmicas diárias de vida.

Estar a trabalhar remotamente em casa, há oito meses e meio, é dose mas, sempre, que isso me incomoda e me causa desconforto penso, sobretudo, no drama dos que perderam o seu emprego e que lutam para sobreviver nestes tempos tão inesperados e, também, nos que sofrem e morrem, todos os dias.

Confesso que o facto de ser carrasca comigo mesma, no que se refere às dinâmicas de exercício físico e espiritual, do meu dia a dia, tem sido um pilar fundamental para o meu equilíbrio corporal, mental e espiritual. 

Sentir-me amada pelo companheiro, pela filha, pelo neto, pela família e por alguns amigos do coração é, igualmente, uma força muito grande que me ajuda a manter a sanidade mental e a equilibrar este novo ‘modus operandi 2020’. 

A percepção que tenho sobre a forma como nos chegam as notícias mantém-se e, infelizmente, cresce sistematicamente a opção pelo que é mais negativo, mais trágico e mais assustador, logo… cada vez filtro mais o que ouço e vejo e, cada vez mais, aposto na leitura, na audição da música que gosto e, na escrita recorrente. 

A destacar, no contributo do meu bem estar, estão as classes semanais de Yoga, via Zoom, coordenadas pela minha doce filha e excelente mestrinha Vanessa. Ontem, por exemplo, a classe que nos deu focou, essencialmente, a coordenação e o controlo da respiração com a força de braços e pernas, mantendo uma correta postura da coluna. Doeu mas…, uaaauuuuh!!! Super prática!!! ❤

E assim decorrem os meus dias, com horas de trabalho em excesso face ao planeamento e dinâmicas de comunicação atual, com colegas, clientes e parceiros comerciais  mas, felizmente, salvos pela disciplina que mantenho na prática diária de Yoga & Static Bike. Apenas tenho saudades das caminhadas aos fins de semana que, estão menos regulares, face aos atuais ritmos de trabalho de ambos. 

E… embora não me considere uma estrela, ou melhor que qualquer um de nós, tenho muito respeito pela minha capacidade de resistência e de disciplina pelo que, com a maior das humildades, recomendo a todos que reflitam, pelo menos um pouco, sobre isso. 

A esperança e o desejo de vencermos nunca morre, a não ser que baixemos os braços!!! 

Beijos,

da Princesa!