E quer se queira ou não, temos que levar com os novos “abutres da informação”, todos os dias, nos telejornais e nos documentários, seja qual for o canal que se escolha.
A preferência pelo drama, o brilho nos olhares incendiados pelo desejo de notícias deprimentes está, infelizmente, sempre presente e, agora, é a primeira
escolha de todos os profissionais de TV, com raríssimas exceções.
Sejam os últimos ataques terroristas em França, os recentes fenómenos
naturais mais trágicos, como os sismos que atingiram a Turquia e Grécia, os
dramas do desporto como as derrotas mais bombásticas e inesperadas, os atletas
famosos infetados com o Corona Vírus, os crescimentos exponenciais da Pandemia na
Europa, onde Portugal, infelizmente, está incluído, enfim… tudo serve.
Quanto maior o drama, mais se acentua o brilho dos olhares
esgazeados e, também, os tons de vozes incendiados dos locutores e jornalistas, envolvidos nas diferentes reportagens.
Já falei deste tema mas, escrever e manter o alerta é, para
mim, uma forma de desabafo e a minha maneira de lhes dizer que já chega. Quanto mais
insistirem nesta forma de comunicar, mais pânico geram nos menos informados e
maior desinteresse em os ouvir.
Tempos bem estranhos os que vivemos mas, serão ultrapassados,
como foram outros, bem graves, no século passado.
A esperança nunca morre!
Beijos,
da Princesa!
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