Saturday, June 20, 2020

20 de Junho 2020 (Dia 100)


O Meu Diário Covid-19
Histórias de Gente Vulgar e, neste caso, a minha história e os meus pensamentos
E assim é...
A escrita é um dos meus refúgios de paz e de bem estar interior, como tal, aproveitei este tempo de reflexão e de isolamento social voluntário, para deixar por aqui os meus receios, as minhas esperanças e os meus sentimentos, neste tempo de risco de saúde global.

38.841 casos positivos (1.528 mortos e 24.906 casos recuperados) à data de hoje, o que representa um aumento de 1% de infetados, em relação ao dia de ontem.
1.771 pessoas aguardam os resultados laboratoriais das análises e o número de casos suspeitos até à data são, agora, 361.848, estando em vigilância pelas Autoridades 30.852. 

E chegou o Verão, neste Sábado, com uma manhã solarenga e um céu azul brilhante. Os pássaros cantam com garra e esvoaçam sem parar, em volta da casa.
Acordar mais tarde, um duche reconfortante e tomar o pequeno almoço fora, para inaugurar o ritual mais descontraído do fim de semana, que se adivinha quentinho.


Os noticiários do meio-dia seguem com as últimas novidades dos surtos da pandemia mais localizados e... os jornalistas, para não variar, continuam com os olhos arregalados e os habituais esgares faciais, bem idiotas. Será que este tipo de comunicação se vai manter por muito tempo?
Já não há paciência para ver e ouvir esta forma de comunicar tão sensacionalista, que agarra sempre nas notícias, pelo seu lado mais negativo.

Para animar a festa foi inaugurada, como não podia deixar de ser, a época dos fogos, com um incêndio localizado em Aljezur, no Algarve, sendo que a dinâmica de alastramento por várias áreas, foi prejudicada pelo vento intenso que se fazia sentir.
Continuo a pensar, eu e tantas outras pessoas, quando será que este maldito pandemónio vai acabar... Isto não é Vida e, os tempos que se avizinham não serão, certamente, nada fáceis, muito em especial no impacto que sofrerão as diversas dinâmicas Sociais e Económicas! :(
E uma das marcas mais profundas que esta maldita Pandamia me vai deixar como herança é... o desgosto de não poder abraçar e beijar, ao vivo e a cores, a minha adorada filha Vanessa e o meu querido neto Faustinho, muito em especial neste ano, em que fomos obrigados cancelar a viagem ao México, na segunda quinzena de Março, planeada durante quase um ano, com muito amor e carinho e, também, abdicarmos da visita que ambos nos fazem anualmente, entre Setembro e Outubro.   

Esta tristeza... nunca vou perdoar ao Covid-19!!! :(
Bom... e à noite, logo se vê o que me passará pela cabeça.

Beijos,
da Princesa!

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