Saturday, December 27, 2014

Balanço das negociatas..., do ano!


Para além do meu balanço pessoal, sinto-me com ganas, de fazer igual reflexão pelas "negociatas" do ano, ainda, em investigação.
Corrupção, tráfico de influências, lavagem de dinheiro, fuga de capitais, clientelismo, desfalques monumentais, negócios de ocasião, tivemos de tudo "um pouco" ou, remendando a frase, tivemos de tudo "muito"...
Governantes e ex-governantes, políticos, banqueiros, empresários nacionais e estrangeiros, magistrados e, também, gente vulgar, a provar e comprovar que a grande maioria desta minoria, indepentemente da classe social, status, origem mais ou menos nobre, mais ou menos mediática, todos revelam ter um preço, maior ou menor, mas "um preço de compra" da ética e da consciência, na generalidade, bem elevado.
Uns estão dentro, em prisão preventida, outros continuam a passear-se por aí, casos de Salgado e Portas, como se nada se tivesse passado.
A corrupção é, verdadeiramente, um flagelo do qual, dificilmente, nos livraremos algum dia e, é por isso, que ouvir discursos como o da mensagem de Natal de Pedro Passos Coelho, me irritam, profundamente.

«Mas este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão a acumulação de nuvens negras no seu horizonte. Será o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações»

Que futuro, Sr. Primeiro Ministro?
Infelizmente nada mudou, no que diz respeito ao mais essencial, o respeito pelos cidadãos deste País, que continuam a pagar "com juros de mora" a dívida de uma minoria que continua a passear-se em liberdade, apenas porque está profundamente relacionada com as altas esferas políticas, a quem o Governo nada cobra, apesar dos milhões gastos, em gestão danosa, negócios sujos e tráfico de influências.

É uma verdadeira tristeza, ser liderada, por gente tão "pequenina" em valores éticos e morais e tão grande, em "criatividade Fiscal". O famigerado e badalado caso dos "Submarinos", está mesmo aí, à frente dos nossos olhos, para o provar!

Afinal, até parece que a desonestidade compensa...

Só nos gozam e, nem sequer, se dão ao trabalho de disfarçar!

Luvas dos submarinos têm perdão fiscal e cada submarino conta como 0,3 filhos no quociente do IRS, in http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1679458

Beijos,
da Princesa!

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