Apesar de ontem ter sido um dia bem longo, pelo menos para mim, não resisti à tentação de ficar na Taverna dos Trovadores à noite, para participar na Tertúlia e ouvir o Maestro António Vitorino de Almeida à conversa connosco.
E que conversa, malta…
Muitas histórias, desde a infância à idade adulta, peripécias, brincadeiras e momentos de ternura, de uma Vida que se lhe adivinha cheia, não no sentido da abundância mas, sobretudo, no sentido da sua riqueza humana interior, onde sobressai a Alma de artista.
E entre todas aquelas revelações, elegi como minha preferida, a história do burro que teve na sua casa de Lisboa, durante vinte e muitos anos.
A história da célebre viagem em que o dito animal de quatro patas, viajou sentado, no banco de trás do automóvel é, simplesmente, imperdível e hilariante.
Se fosse hoje Maestro, estava lixado. Provavelmente, teria de pensar duas vezes antes de decidir ter um burro na varanda de casa. Não é por nada, mas quase aposto a vida que um burro deve contar muito mais pontos do que quatro gatos ou, até mesmo, que dois cães e dois gatos, eheheheh…
Maestro, que a sua clareza de ideias e o dom da palavra e da comunicação com as audiências, se lhe conservem por muitos e bons anos.
Foi um prazer ter estado por lá a escutá-lo e a rir consigo. Bem-haja!
Um grande abraço, também, para o amigo José Fanha, que no seu papel de moderador das "Conversas da Taverna", foi, como sempre, brilhante!
Beijos,
da Princesa!
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