Embora não seja comunista de convicção, sou uma profunda admiradora de quem tem carisma e de quem luta por causas nobres, em favor dos mais débeis, dos mais frágeis, dos mais desprotegidos, sejam eles ou elas apelidadas de Esquerda ou de Direita.
Asseguro-vos que conheço gente de bem, em ambas as ideologias e correntes, porque o verdadeiro bem é a nosso Ser interior e a nossa capacidade de estar próximo dos outros e de sermos solidários.
Álvaro Cunhal foi um marco da Resistência ao longo da ditadura Salazarista e, só por isso, merece todo o meu respeito e toda a minha admiração. Para além disso, como político, sempre se afirmou com um carisma invejável e, com uma clarividência de espírito e de análise social, que a vasta maioria dos políticos Portugueses de hoje, não vai atingir nunca, simplesmente, porque não são capazes, simplesmente, porque nem sequer defendem convicções profundas de Humanidade e de Solidariedade Social.
Muito para além de Álvaro Cunhal admirei, e ainda admiro, a sua Alma de Artista (escritor e pintor), a Alma de Manuel Tiago.
Não li tudo o que escreveu (nem me vou armar aqui em intelectual, a dizer que li) mas li “Cinco Dias, Cinco Noites” (que também vi no cinema, na segunda metade dos anos 90) e “Até Amanhã Camaradas” (que vi, em 2005, na série televisiva) que adorei ler e me emocionou, profundamente.
Quero muito ver agora, no grande écran, o filme de Joaquim Leitão.
http://cinema.sapo.pt/filme/ate-amanha-camaradas/media/trailer
A União faz a Força!
Não à Fome!
Não à Miséria!
Não à subserviência a ideais frouxos e vazios de consciência!
Não à submissão à mediocridade de acção e pensamento!
Não à corrupção a “céu aberto” e às “claras”, impune e perdoada ou disfarçada, pela mão do poder vigente!
Não aos abusos dos “abençoados” pelo Poder!
Álvaro Barreirinhas Cunhal, filho adoptivo do Proletariado, aqui ficam registados os meus respeitosos e profundos sentimentos de admiração hoje, em especial, numa data única, a da celebração dos 100 anos do seu nascimento, o nascimento de um verdadeiro Líder de “Massas”!
“Hasta la Muerte, siempre!”
Beijos,
da Princesa!
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