Paulette (Bernadette Lafont) é uma senhora idosa e mal humorada que sobrevive a custo com a sua reforma de miséria e de expedientes de recurso da mendicidade. Rezingona, de péssimo feitio, recista e revoltada com a vida, todos os meses se esforça por sobreviver com a sua reforma miserável, recorrendo a alguns “truques” para ajudar.
Após a penhora dos parcos bens que tinha e espevitada pela vivência que a rodeava no dia a dia, decide desafiar o “dealer” do bairro para a contratar como passadora de drogas leves. Decidida a entrar no negócio a qualquer custo, faz de tudo para conseguir um lugar de intermediária, alegando que precisava muito daquele dinheiro e que, afinal de contas, ninguém iria desconfiar de uma velhinha inofensiva como ela.
Paulette, vem a revelar-se uma vendedora com capacidades inesperadas e a sua criatividade não tem limites. Não percam esta história plena de surpresas e reveladora de realidades sociais bem concretas. Uma verdadeira homenagem à terceira (ou à quarta) idade, à amizade, aos afectos, às relações e aos laços familiares, à sensibilidade e às questões que se levantam em torno de doenças típicas da velhice (Alzheimer, neste caso específico) e a tantas outras coisas boas e más das relações sociais.
Uma divertida comédia com um final inesperado e insólito.
Um cheirinho de drama q.b..., amaciado pela criatividade de quem dirigiu o filme, o francês Jérôme Enrico.
Obrigatório ver!
Beijos,
da Princesa!
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