Rejeitar receber "em duodécimos" é um "MUST"!!!!!

(o cartoon que aqui deixo permite-nos rir da tristeza, apesar de tudo...)

Hoje rejeitei receber em "duodécimos", 50% dos dois Subsídios a que todos os trabalhadores têm direito.
E mesmo com cerca de quase 200 Euros líquidos por mês a menos no meu rendimento de trabalho (que me fazem falta mas não me empurram, pelo menos por agora, para a miséria ou para a privação de bens essenciais) prefiro ter "o meu ordenado líquido de há 8 anos atrás" do que antecipar o pagamento de impostos a um Estado que não me merece, nem a mim como pessoa, nem ao esforço do meu trabalho.
É que a conversa dos duodécimos trás "água no bico", como dizia minha mãezinha.
Com sapatinhos de veludo e falinhas mansas, aproximam-se bem devagar, devagarinho..., para tentar convencer a malta trabalhadora, que se aceitar esta proposta (a meu ver desonesta) nem vai dar pela falta do dinheiro (que o Estado lhe roubou descaradamente e de forma compulsiva) relativo ao aumento de Impostos (IRS e taxa extraordinária de solidariedade"). Alegam aqueles "cérebros iluminados" que esta forma de pagamento dos Subsídios (roubados à força), vai implicar que os trabalhadores recebam "x" por cento a mais, no seu rendimento mensal.
É mentira!!!! Mentem com quantos "dentes têm na boca"!!!!!
Tenho uma querida amiga, trabalhadora do Sector Publico que, infelizmente, não tem opção legal que lhe permita recusar a "nova Lei" e, surpresa das surpresas..., mesmo com o pagamento de duodécimos no seu vencimento de Janeiro 2013, conseguiu ficar a receber menos 1,5 Euro no seu vencimento líquido, comparativamente com o valor auferido em Dezembro 2012.
É fundamental! É imperioso! Não podemos, nem devemos, aceitar os duodécimos no Sector Privado!
Este é o verdadeiro pretexto do nosso "dito" Estado para nos roubar, a curto prazo, os direitos adquiridos no Mundo do Trabalho nas últimas décadas. Não podemos esquecer que estes direitos são conquistas fundamentais e preciosas para todos nós: os Subsídios de Férias e de Natal!
Trabalho em regime de "full-time" desde os 15 anos de idade e tenho 40 anos de descontos, em termos de histórico contributivo. Este facto, reserva-me agora o direito de dizer:
Não! Não! e... NÃO!!!!

25 de Abril... SEMPRE!

Beijos,
da Princesa!