"Será que os índios têm Alma?"
Este é um pequeno excerto, bem humorado, que retive da palestra de ontem à noite, na "Taverna dos Trovadores", conduzida por Alípio de Freitas, professor, padre e revolucionário dos séculos passado e presente.
Em jeito de contador de histórias, Alípio de Freitas teve nos participantes da "Tertulia Sintrense", uma audiência atenta e bem divertida com o seu jeito de falar. A tranquilidade, a alegria e a facilidade com que as palavras lhe brotavam, contagiaram-nos a todos.
Digamos que em cerca de meia hora (não aguentei mais tempo pois tinha uma viagem de ida e volta ao Porto, em cima do pelo...), conseguiu transmitir-me uma história de Vida incrível, plena de Humanidade e de Amor pelo próximo.
Este é um pequeno excerto, bem humorado, que retive da palestra de ontem à noite, na "Taverna dos Trovadores", conduzida por Alípio de Freitas, professor, padre e revolucionário dos séculos passado e presente.
Em jeito de contador de histórias, Alípio de Freitas teve nos participantes da "Tertulia Sintrense", uma audiência atenta e bem divertida com o seu jeito de falar. A tranquilidade, a alegria e a facilidade com que as palavras lhe brotavam, contagiaram-nos a todos.
Digamos que em cerca de meia hora (não aguentei mais tempo pois tinha uma viagem de ida e volta ao Porto, em cima do pelo...), conseguiu transmitir-me uma história de Vida incrível, plena de Humanidade e de Amor pelo próximo.
Dá para entender que sempre viveu de braço dado com um inconformismo invulgar e uma forte sede de conhecimento e, sobretudo, deu para entender que esteve muito para além da dita "normalidade", da época em que exerceu a sua actividade mais intensa.
Desde os episódios vividos em Portugal e Brasil, com paroquianos de Trás-os-Montes e dos confins Maranhão, até ao comando de Organizações cívicas e de Movimentos sociais, ouvi de tudo um pouco, com muita atenção e muito interesse, coisa que os oradores dos meios político-partidários e religiosos, da nossa actualidade Lusa, não me conseguem arrancar... atenção e, muito menos,... interesse.
Outro dos momentos que me ficou na memória, foi quando, com muita graça, falou sobre os debates públicos que fazia com os fiéis da sua paróquia sobre diversos temas.
Desde os episódios vividos em Portugal e Brasil, com paroquianos de Trás-os-Montes e dos confins Maranhão, até ao comando de Organizações cívicas e de Movimentos sociais, ouvi de tudo um pouco, com muita atenção e muito interesse, coisa que os oradores dos meios político-partidários e religiosos, da nossa actualidade Lusa, não me conseguem arrancar... atenção e, muito menos,... interesse.
Outro dos momentos que me ficou na memória, foi quando, com muita graça, falou sobre os debates públicos que fazia com os fiéis da sua paróquia sobre diversos temas.
Numa das missas o tema escolhido o Pecado e perguntou-lhes se eles achavam que pecavam muito.
Responderam-lhe, então:
"Padre, nós os pobres e miseráveis pecamos pouco, nada de muito sério... não temos dinheiro para gastar, não temos ouro para nos enfeitar, não temos casas boas para viver, não temos bens, trabalhamos de sol a sol, não temos direito a pedir nem a exigir nada, como poderíamos pecar? Coisa pouca... Um copito a mais, uma beliscadela a menos e... nada mais que isso.
Os ricos sim, esse têm todos os motivos do Mundo para pecar muito,... matam, roubam, invejam, ... esses sim, esses têm todos os motivos para cometerem os 7 Pecados Mortais!"
E mesmo cansada, sorri com gosto. Valeu muito a pena ficar ali, aquela meia-hora!
Beijos,
da Princesa
Responderam-lhe, então:
"Padre, nós os pobres e miseráveis pecamos pouco, nada de muito sério... não temos dinheiro para gastar, não temos ouro para nos enfeitar, não temos casas boas para viver, não temos bens, trabalhamos de sol a sol, não temos direito a pedir nem a exigir nada, como poderíamos pecar? Coisa pouca... Um copito a mais, uma beliscadela a menos e... nada mais que isso.
Os ricos sim, esse têm todos os motivos do Mundo para pecar muito,... matam, roubam, invejam, ... esses sim, esses têm todos os motivos para cometerem os 7 Pecados Mortais!"
E mesmo cansada, sorri com gosto. Valeu muito a pena ficar ali, aquela meia-hora!
Beijos,
da Princesa
2 comments:
infelizmente a primera frase faz-me lembrar algo familiar, que em contou a doña rosita sobre um grupo de senhoras muito catolicas franciscanas daqui de san cristobal que não só perguntavam mas afirmavam algo parecido não sobre a alma mas sobre o cérebro dos indigenas.
Evidentemente, e sem o saber o unico que conseguiu provar a senhora foi que a sua ignorância, essa sim era imensa.
Ainda bem que existem pessoas como esse senhor e espaços para os ouvir, que nos contem histórias que mesmo os mais informados ignoramos porque ninguém quer que se saibam
E ainda bem que existem os blogues da mamãe para as compartir
beijocas
Pois é minha querida filha...
estas costelas de inconformidade guerreira e de Madre Teresa estão na linhagem feminina da família Santos e tem vindo a apurar-se de geração para geração.
Um xi-coração e muitos beijinhos,
mãe
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