Dizia aquela velhinha que costuma estar por ali, naqueles semáforos da António Augusto de Aguiar, em Lisboa, mesmo em frente ao "El Corte Ingles".
Em pleno século XXI ainda temos gente desta idade na rua, sem proteção, sem acompanhamento, sem alternativa a não ser a de tocar o coração de alguém que passe por ali, no meio daquele turbilhão de gente apressada.
Cinco euros e uma frase carinhosa, valeram-me um beijo na mão que me deixou paralisada e me socou o estômago de angústia.
Engoli em seco a tristeza de estar a ajudar tão pouco e de repente veio-me à memória o sorriso da minha mãe e o jeitinho que tinha de me olhar quando estava feliz.
Que bom ela ter tido a mim e ao meu mano para estar sempre ali, ao seu lado, para o que desse e viesse.
Beijos,
da Princesa!
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