E ontem, quando li e ouvi, alguns dos comentários e artigos
difundidos nos Media sobre a tragédia dos fogos na Grécia, não conseguia deixar
de pensar em Pedrogão Grande, nem desviar o olhar daquela frase…
“Quando viram que o fim se aproximava, abraçaram-se.”
E por mais que tentasse esquecer, os olhos voltavam até lá
para reler, enquanto sentia a pele do corpo a arrepiar e um sentimento de profunda
tristeza.
Não dá para imaginar o sofrimento daquelas gentes… homens,
mulheres e crianças, conscientes da sua morte eminente e, em simultâneo, unidos
por um sentimento profundo e um abraço, bem maiores que mar, ali tão próximo (a cerca de
10 metros) e que o fogo que os devorou.
Será que tanta morte e tanto sofrimento vai pesar na consciência
de quem legisla, de quem é responsável pelos ordenamentos urbanos e florestais,
pela disponibilização de verbas para a aquisição dos necessários e adequados
meios e recursos de combate a incêndios ou, outras catástrofes afins?
Sem qualquer margem para dúvidas, repensar e agir em
conformidade, é urgente!
Menos conversa e mais ação!
Beijos,
da Princesa!
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