E hoje o dia começou às 6:30m e... terá de terminar, como devem calcular, um pouquinho mais cedo.
Amanhã vai começar, ainda mais cedo, às 6:00m.
Apesar disso, não podia ir descansar, este corpinho cansado, sem deixar por aqui, no meu cantinho de escrita, as emoções, os sentimentos e as alegrias, do concerto de ontem, no CCB.
Jorge Palma regressou às suas mais doces e inspiradas origens, sentado no seu piano, ali no centro daquele palco fantástico que ganhou vida, com o fabuloso jogo de luzes e os planos de fundo vivos e animados, pelos belos vídeos, a preto e branco, da autoria de José Tentúgal.
Enquanto o ouvia cantar "Só", "Deixa-me Riz", "Frágil", "Canção de Lisboa", a eterna "Estrela do Mar", o "Bairro do Amor" (dedicado à sua mulher Rita, que... segundo ele, "o atura no melhor e no pior") e "Amor Digital", bem mais recente, encantei-me com o som da sua voz, a beleza das letras e músicas que compõe e... a forma mágica, como arranca os sons daquele piano.
E apesar de não ser preciso dizer-nos "não sou a Maria João Pires", encantou-nos com a brilhante interpretação da "Sonata Pathétique", de Bethoven e ainda, com "Avec Le Temps" de Leo Ferré e... a sua homenagem de coração, a Leonard Cohen, com "Bird on the Wire".
Sem palavras!!!
Um grande bem-haja a Jorge Palma!!!
Feliz, por o ver e sentir, igualmente, feliz!!!
Beijos,
da Princesa! (Eterna admiradora, dos Imortais da Música e das Artes!!!)