Friday, August 21, 2015

E nunca abrandamos... porquê?


Lembro-me de há uns meses atrás ter lido um artigo no 'Jornal Publico' sobre a velocidade com que todos corremos, no nosso dia a dia, sem nunca parar quando o grande remédio das nossas vidas passa, necessariamente, pela necessidade de abrandar e de parar, nem que seja por uns breves momentos, para disfrutar do prazer do 'dolce fare niente'...

Como dizia o subtítulo do artigo de Fabiana Lopes Coelho...
"Esgotados, deixamos de ter a capacidade de nos divertir, enfraquecemos, separamo-nos"

A correria do Mundo de hoje, as pressões profissionais, onde tudo é necessário para ontem (parafraseando uma publicidade qualquer, do momento...), não faz qualquer sentido.
Fundamental ter a coragem e a capacidade de parar, para pensar e para reflectir, nem que seja por breves momentos...

Como dizia a autora deste texto soberbo...
"... na era moderna, sem crenças, sem convicções e isolados, sem nada que nos garanta duração ou estabilidade, precisamos a todo o custo encontrar um sentido de vida. A ocupação constante é uma tentativa de esquecimento da nossa finitude. Alienamo-nos voluntariamente para vestir esta vida nua. Mas vesti-la desta forma não só não nos tira o frio, como está a tornar-nos angustiados, frustrados, deprimidos."

E hoje, mais uma vez, depois da correria do dia, dediquei um bocadinho deste meu tempo de paz e de reflexão, para transmitir, este sentimento e esta necessidade urgente, de todos nós...

Parar, às vezes, devolve-nos a capacidade de nos divrtirmos juntos e de nos unirmos!

Parar, vai devolver-nos o espaço que falta para nos amarmos e...

"Neste mundo frenético, de uma imensa necessidade de paz, urge, pois, parar, interromper, descansar." 
(in Jornal Publico, 'Se o remédio é abrandar, porque continuamos a correr? ', Texto de Fabiana Lopes Coelho • 18/05/2015)


Beijos,
da Princesa!
(fã, incondicional, destas breves paragens..., mesmo nos tempos mais acelerados!)

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