Luanda Cozetti

Ontem tive o prazer de a ouvir falar e de a ouvir cantar.
Desafiada pelo moderador da Tertúlia, o querido José Fanha, falou sobre a mãe e sobre o pai, o grande professor Alípio de Freitas, português de origem Transmontana que se naturalizou brasileiro nos anos 60. Combatente e rebelde por natureza e por convicção, vem a tornar-se dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores, nos anos 70, no Brasil. Preso e torturado, quando Luana ainda era bem pequenininha, sai no final dessa década do país, expulso como apátrida e vai viver para Moçambique.
Tantas e tantas histórias lindas que a Luana contou e partilhou connosco, de sorriso aberto e brejeiro, sobre o amor, a paixão, os sentimentos e as vivências da sua infância, até à data.
Adorei a forma como falou sobre o Amor e adorei, sobretudo, a sua sensibilidade de comunicação e o seu espírito de análise sociológica, que de facto, mexe com a minha sensibilidade própria.
Juro que estava bem cansada e até hesitei antes de decidir ir vê-la mas, uma vozinha cá dentro segredou-me ao ouvido:
- Vai Isabel! Vai valer a pena!
E não é que valeu?
Abraço Luanda e bem hajas! Deus te conserve assim, de coração grande, cheio de palavras doces e com essa voz linda.
Ahhhh…, quase me esquecia, Deus te conserve com esse maridão baixista que dá p’ra ver que você adora e que, por sinal, toca p’ra caramba ou p’ra cacete, como preferir, eheheeh…
“Foi bonita a festa pá, fiquei contente…” (Chico Buarque)
http://www.youtube.com/watch?v=PsJpeR2K-is

Beijos,
da Princesa!