Saturday, March 23, 2013

"A crise sócio-económica atira as pessoas para a margem..."



Hoje ouvi a frase do título deste "post" num documentário sobre o bairro do Casal Ventoso, em Lisboa e..., não sei bem porquê (ou até sei porque conheço as minhas convicções), bateu cá dentro desta alma sempre alerta.
Parabéns à SIC e ao jornalista Luís Garriapa, ao repórter de imagem Rafael Homem, ao editor de imagem Ricardo Sant’Ana, à produção de Diana Matias e Madalena Durão, à coordenação de Maria João Ruela e à direcção de Alcides Vieira, responsáveis pelo excelente trabalho a que eu e muitos outros Portugueses assistiram, certamente.
Dá, efectivamente, para pensar no sentido profundo destas palavras simples.
Não é por acaso que as "bombásticas" notícias sobre o suicídio em Portugal e sobre alguns comportamentos considerados desviantes, voltaram às paragonas dos jornais e dos noticiários televisivos.
O pai que se atirou ao poço e levou o filho consigo, para a morte certa...
A mãe que se fechou em casa e incendiou o espaço, depois de fechar os filhos no quarto...
Segundo dados estatísticos apresentados a 14 de Março passado, pelo semanário Sol,...
"Portugal é o terceiro país da Europa onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos, estimando-se que morram mais de cinco pessoas por dia." e...
"Em Portugal, as doenças mentais comuns afetam quase 23 por cento (%) dos portugueses adultos (mais de dois milhões por ano) e a depressão afeta 7,9% dos adultos (400 mil pessoas), sendo o suicídio uma complicação médica resultante destas perturbações mentais, em particular da depressão."
Lembrou-me um trabalho que fiz no I.S.C.T.E. sobre o suicídio.
1º Ano..., caloira de 30 anitos, cheia de garra e com uma boa estrutura mental, uma escrita fluente e uma convincente  resposta na ponta da língua afiada, que ainda hoje subsiste, graças a Deus e a "mim".
O trabalho valeu-me 15 valores!
O professor, nem imaginam vocês quem era....
Mr. Paulo Pedroso, um bom Mestre de "Teorias Sociológicas I e II". O resto não sei...
Dá para pensar, principalmente para quem apesar de trabalhar intensivamente, tem sempre o ordenado certo ao fim do mês na conta bancária e, sobretudo, é respeitada na empresa onde trabalha.
Será que os nossos governantes não conseguem perceber o que se passa? Será que são assim tão insensíveis e tão despreocupados com a saúde mental e física deste País fantástico?
O Autismo é uma doença grave e, infelizmente, sem cura. É obrigatório sermos criativos para vencer a doença!
Sou uma mulher de convicções positivas e, sobretudo, com muita ESPERANÇA, num futuro melhor, que inclua TODOS NÓS!

Beijos,
da Princesa!

No comments: