Um concerto ternurento, bem disposto, descontraído, como se de um encontro de amigos se tratasse.
Passados 20 anos daquele concerto memorável, neste mesmo espaço, que anunciava o fim do "Trovante", ali estava eu, de novo, a emocionar-me com as músicas e as canções de sempre, que nos ficaram na memória e no coração.
Um espaço mágico, uma banda mágica, constituida por grandes intérpetres e musicos de eleição:
José Martins, José Salgueiro (Meu querido Zé és um musico do "Outro Mundo" e essa tua costela de "clown" fica-te a matar... a cena do cão amestrado é, simplesmente, impagável e hilariante! Adoro ver-te e ouvir-te tocar, uma expressividade fantástica e linda! Que os Deuses te conservem essa Alma de Artista, com letras muitos GRANDES!), João Nuno Represas, Manuel Faria, Fernando Júdice, Luís Represas (emocionado e sem os "pedantismos" habituais... só te ficou bem!) , Artur Costa e João Gil!!!!
Malta!!! Alguns já estão um pouco "ginbras" mas... só de aspecto! Continuam a tocar p'ra "caraças"!!!!
E como diz Daniela Azevedo, de forma sentida, no "Cotonete" - http://cotonete.clix.pt/noticias/body.aspx?id=48855 -:
"Por entre muitas memórias inesquecíveis e cujas emoções nos voltam como pedaços um filme refeitos aos poucos, durante concerto, mais músicas se destacam: 'Xácara das Bruxas Dançando', 'Travessa do Poço dos Negros' e 'Molinera' do álbum "84" lançado nesse mesmo ano.
Entretanto, Luís Represas, verbaliza aquilo que cada um de nós já sentiu e já pensou para si mesmo durante esta noite:
«Somos, talvez, o livro de memórias de nós próprios que é muito bom de abrir de vez em quando. Chegámos a pensar não o abrir mais mas ainda bem que o fizemos». E desse livro de memórias há mais páginas ainda por desfolhar... 'Perdidamente', 'Saudade', 'Balada das Sete Saias' e 'Fizeram os Dias Assim'. Não faltou nada antes de todo o Coliseu cantar desde a primeira palavra o já merecido, importante, melódico, cheio de significados, '125 Azul'.
E é assim, completamente envoltos neste espírito do período "pós-trovantismo", como é definido, que a banda se volta a dirigir aos «que nos acompanham há mais tempo» para abrir o encore com 'Chão Nosso', do álbum de estreia, homónimo, que em 1977 aliava uma forte componente política à música tradicional portuguesa.
A saída do Coliseu faz-se com as lágrimas nos olhos a confundirem-se com a chuva que apanhou centenas de pessoas desprevenidas a caminho do feriado. É que 'Timor' não deixa ninguém indiferente. Muito menos os muitos que, a par de Luís Represas, levaram a peito a luta pela causa timorense: a independência e paz do território."
Gostaría de estar no Coliseu de Lisboa, daqui a 20 anos!
Beijos,
da Princesa!
Passados 20 anos daquele concerto memorável, neste mesmo espaço, que anunciava o fim do "Trovante", ali estava eu, de novo, a emocionar-me com as músicas e as canções de sempre, que nos ficaram na memória e no coração.
Um espaço mágico, uma banda mágica, constituida por grandes intérpetres e musicos de eleição:
José Martins, José Salgueiro (Meu querido Zé és um musico do "Outro Mundo" e essa tua costela de "clown" fica-te a matar... a cena do cão amestrado é, simplesmente, impagável e hilariante! Adoro ver-te e ouvir-te tocar, uma expressividade fantástica e linda! Que os Deuses te conservem essa Alma de Artista, com letras muitos GRANDES!), João Nuno Represas, Manuel Faria, Fernando Júdice, Luís Represas (emocionado e sem os "pedantismos" habituais... só te ficou bem!) , Artur Costa e João Gil!!!!
Malta!!! Alguns já estão um pouco "ginbras" mas... só de aspecto! Continuam a tocar p'ra "caraças"!!!!
E como diz Daniela Azevedo, de forma sentida, no "Cotonete" - http://cotonete.clix.pt/noticias/body.aspx?id=48855 -:
"Por entre muitas memórias inesquecíveis e cujas emoções nos voltam como pedaços um filme refeitos aos poucos, durante concerto, mais músicas se destacam: 'Xácara das Bruxas Dançando', 'Travessa do Poço dos Negros' e 'Molinera' do álbum "84" lançado nesse mesmo ano.
Entretanto, Luís Represas, verbaliza aquilo que cada um de nós já sentiu e já pensou para si mesmo durante esta noite:
«Somos, talvez, o livro de memórias de nós próprios que é muito bom de abrir de vez em quando. Chegámos a pensar não o abrir mais mas ainda bem que o fizemos». E desse livro de memórias há mais páginas ainda por desfolhar... 'Perdidamente', 'Saudade', 'Balada das Sete Saias' e 'Fizeram os Dias Assim'. Não faltou nada antes de todo o Coliseu cantar desde a primeira palavra o já merecido, importante, melódico, cheio de significados, '125 Azul'.
E é assim, completamente envoltos neste espírito do período "pós-trovantismo", como é definido, que a banda se volta a dirigir aos «que nos acompanham há mais tempo» para abrir o encore com 'Chão Nosso', do álbum de estreia, homónimo, que em 1977 aliava uma forte componente política à música tradicional portuguesa.
A saída do Coliseu faz-se com as lágrimas nos olhos a confundirem-se com a chuva que apanhou centenas de pessoas desprevenidas a caminho do feriado. É que 'Timor' não deixa ninguém indiferente. Muito menos os muitos que, a par de Luís Represas, levaram a peito a luta pela causa timorense: a independência e paz do território."
Gostaría de estar no Coliseu de Lisboa, daqui a 20 anos!
Beijos,
da Princesa!
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