Esta pergunta ficou-me a bailar no pensamento desde o momento em que a registei no FB... And now what? Any ideas?
Muito sinceramente, não vejo no panorama político nacional alguém com capacidade para enfrentar este desafio ou, sequer, com soluções propostas diferentes ou melhores que as do nosso Primeiro demissionário. As ideias são parcas e as discussões em volta do tema são pobres e desisteressantes. Para além disso, o carisma e a coragem política não abundam nestas esferas politico-partidárias (salvo algumas raras excepções).
E para ajudar à festa, ainda temos um Presidente da República possuidor de uma visão limitada, birrento e pouco sério nas atitudes que toma, muito em especial, quando sente os calos apertados ou quando o contrariam. A prova viva disto é o seu discurso de tomada de posse, quando incarna o papel de um “Nero” e dá ordens para incendiar Roma... Agora, nem o Passos Coelho, nem o Paulo Portas têm pinta de “fadas madrinhas” ou de terem um “coelho mágico” para saltar da cartola, logo não prevejo que venham a surpreender-nos com algum número inovador de ilusionismo.
Apenas posso expressar o que a grande maioria já sente na pele..., o Estado está a ir-nos ao bolso em velocidade crescente - Finanças e Segurança Social -, sejamos nós empregados do Sector Publico ou Privado, embora de formas diferenciadas.
Uns sentiram o corte nos salários e pensões e outros no aumento de impostos, efectuado de formas “dissimuladas” mas, bem à vista no saldo final.
Bem que o sofri na pele este mês...
Apesar de acérrima defensora dos impostos, por considerar que podem ser úteis aos que menos têm, também não precisavam abusar desta maneira, já que o bolo maior não é canalizado para ajudar quem mais precisa mas, para tapar “os buracos financeiros” herdados dos que gamaram em “big style” e que a Justiça teima em não punir. E para não variar, nos maiores “assaltos” está sempre envolvida a Banca. Porque será?
Será que as actuais “virtualidade” e “fragilidade” das Economias Globais têm a sua génese assente nos negócios especulativos dos grandes gigantes financeiros associados ao sector? Quase aposto a minha cabeça que sim!
Um dia deste viramos todos Anarcas, retornamos à Economia assente na permuta de bens e serviços e o dinheiro de papel que se lixe. Depois quero ver o que esses senhores farão para reanimar o negócio...
Juro que nunca me imaginei a dissertar com alguma regularidade sobre estes temas mas, agora as palavras brotam com facilidade. Talvez porque as evidências em redor são demasiado óbvias, para até eu conseguir falar disto, quando a minha verdadeira especialidade são as histórias de encantar.
Juro... que isto me assusta!
Beijos,
da Princesa
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