Dilma Rousseff…

Porquê ela? Porque é que Lula lhe deu o país de presente a ela e não a outro(a) qualquer?
Esta é a grande pergunta colocada hoje pela correspondente do jornal “O Público”, num artigo que escreve sobre Dilma Rousseff.

“É forte: enfrentou tortura e um cancro.
Tem fama de intelectual: Zola, Proust, Sófocles.
Como guerrilheira, foi política: nunca disparou um tiro a sério.
Como política, foi técnica. Isto chega para governar o Brasil?”
(Alexandra Lucas Coelho, no Rio de Janeiro)

“Fala bem a públicos seleccionados, de temas específicos. É uma pessoa muito profunda, e um líder de massas exige menos profundidade e mais brilho.” (Fernando Pimentel)
“Ela levantava o meu astral quando eu chegava arrebentada da tortura... “Ela não era nada chorona. Falávamos como se não tivesse tortura. A Dilma é um tenente, é muito forte.” (Maria Luiza Belloque)
“A Dilma trouxe a sua paciência e capacidade gestora, travou o esquartejamento da privataria e conseguiu livrar o estado de um apagão... Também foi ela que "trabalhou o potencial eólico e a energia de cascas de arroz e restos de madeira. E o programa Luz para Todos, um dos sucessos do governo Lula, teve origem num programa semelhante a nível estadual.” (Olívio Dutra)
“Ela tem dedicação, visão a longo prazo e capacidade de gerir uma máquina pública funcionando para a maioria e não para poucos. Esse sempre foi o objectivo dela. E tem o sentimento de povo brasileiro desde a luta contra a ditadura.” (Olívio Dutra)
“E pode até ter uma vantagem sobre Lula,... “Ela foi eleita com uma base de apoio parlamentar muito maior. E como é uma técnica capacitada, vai ser um governo mais tranquilo.” (Fernando Pimentel)

“Registo o meu primeiro compromisso: honrar as mulheres brasileiras para que este facto até hoje inédito se torne natural e replicar empresas instituições civis e instituições da nossa sociedade”. Assim, “gostava que pais e mães das meninas pudessem olhar nos seus olhos e dizer: ‘Sim, a mulher pode’.”
(Dilma Rousseff, 1ª Mulher Presidente da República do Brasil)

Oriunda de família burguesa, abandona o bem estar em favor de uma causa e integra a guerrilha.
Tem um passado e um presente de luta contra a desinformação e contra a sua própria doença que atacou de frente, digamos em linguagem de gíria, “pegou o boi pelos cornos”! Será uma sucessora de um presidente carismático que arrancou o Brasil do marasmo e deu a volta por cima, tornando-o numa potência da América Latina, competitiva e promissora em termos de presente e futuro.
Espera-a uma tarefa árdua, face ao seu menor protagonismo mediático. Que vença a inteligência, a tenacidade e a capacidade de trabalho.

Boa sorte Dilma!

Beijos,
Da Princesa