Monday, July 19, 2010

Por terras Italianas II: Veneza















































Veneza sim,... Veneza tem um encanto especial e é diferente de tudo o que conheci até hoje.
Uma cidade que se organiza e pulsa em função das ligações feitas por barco, onde os canais são o coração e as entranhas da cidade, onde as ruas estreitinhas fazem lembrar o labirinto de um jogo de suspense.
Depois de correr a pé todas as laterais que ladeiam os canais centrais e atravessar qualquer ponte em direcção aos bairros interiores, a qualquer momento podemos virar uma esquina e encontrar um beco sem saída, um estreito túnel entre as pitorescas casas ou, até mesmo, um pátio amplo e cheio de luz, como por exemplo o do “Ghuetto”( Sestiere Cannaregio), onde comemos una bela insalata y una bela pizza, num dos simpáticos Restaurantes que aí encontrámos.
A cada passada uma nova surpresa... de rua em rua, de bairro em bairro, vamos conhecendo uma cidade encantada, os os pequenos canais que a atravessam fazem lembrar as veias onde circula o sangue do nosso corpo e que nos faz viver enquanto fluir.
O que gostei mais da cidade? Tudo, excepto a famosa praça de S. Marcos, actualmente cheia de obras, cujos paineis de proteção são de fraco gosto, em termos de enquadramento com a arquitectura do local.
A visita às ilhas de Murano, Burano e Torcello (a mais selvagem das três) mostrou-nos como se pode viver o nosso dia a dia, sem um único carro a circular pelas ruas. Interessante, né?
Todas as viagens são, obrigatoriamente, asseguradas por barcos de peridiocidade regular e a travessia entre as ilhas ao largo de Veneza, é bastante bonita.
O mais engraçado é que seja qual for a cidade ou vila, il Duomo (Igreja Catedral), é sempre um ponto de referência e elevada importância.
Os doces e as máscaras de Veneza são um tema mágico e como já devem calcular, não resisti a comprar o meu “gato dourado”.
Madonna mia! Che bella e Venecia!
Um dia volto!

Beijos,
Da Princesa

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