Monday, August 03, 2009

Eu gostava de ser "Contemporânea"


Para além do "Telerural" com as suas habituais notícias de Curral das Moinas, a série "Os Contemporâneos" é uma autêntica lufada de ar fresco, no panorama das sérias de humor portuguesas, concebidas para TV.
Inteligentemente estruturada e com bons textos, destaca-se do restante leque de programas candidatos a "irreverentes ou humorísticos", mesmo os do canal mais intelectual (para bom entendedor, meia palavra basta...). Para além de serem uma grande chatice, estão carregados de pretenciosismos e de mensagens em código, apenas viradas para o umbigo dos apresentadores e da escassa franja de espectadores, provavelmente frequentadora dos lugares "muito in" por onde "os notáveis do meio" se pavoneiam.
Como diria O Chato: 'Vão mas é trabalhar!'.
Nesta excelente série, independentemente da qualidade de cada um dos actores per si ou do grupo, o Nuno Lopes é um personagem "arrasador".
Já o vi em Teatro, Cinema, Telenovela, Séries de Televisão e é sempre um verdadeiro prazer admirar o seu trabalho.
No episódio de ontem dos "Contemporâneos" a personagem O Chato foi, simplesmente, impagável. A sua expressão facial e corporal era qualquer coisa de cortar a respiração. Só faltou mesmo atirar-me para o chão...
O Nuno nasceu com a arte de representar colada à pele e o espírito de actor impregnado na Alma. Ontem fez-me desejar mergulhar no écran, passar para o lado de lá da cena e participar naquele abardinanço e naquela insanidade total.
Grande Nuno Lopes!
Beijos,
da Princesa

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