Um filme que conseguiu transmitir-me a magia das paisagens australianas que, embora nunca por mim visitadas, me recordaram o espírito de "África Minha".
Nicole Kidman (Lady Ashley), Hugh Jackman (Drover), Brandon Walters (Nullah, o rapaz aborígene) e David Gulpilil (King George, o avô de Nullah) são personagens centrais de uma história onde o amor, a ternura, o ódio e o preconceito convivem, em pleno coração da Austrália, durante a II Guerra Mundial.
Que me perdoem as "estrelas institucionais", Kidman e Jackman, mas o jovem aborígene de 13 anos de idade, Brandon Walters, é a "estrela cintilante" de Austrália. Esmagadora a cena em que Nullah canta e enfrenta a manada de gado que corre cega, em direcção ao precipício.
Quanto à personagem King George, interpretada por David Gulpilil, meu velho conhecido dos tempos de "Crocodile Dundee" (1986), a minha respeitosa vénia.
Uma história simples, sem grandes pretensões que nos mostra a extraordinária beleza daquelas paisagens longínquas (simplesmente de cortar a respiração) e que, em simultaneo, procura debater o preconceito dos australianos para com os mestiços e os direitos dos aborígenes, tão injustiçados na sua terra.
Nullah e o seu avô encarnam a espiritualidade viva e as energias invisíveis que nos rodeiam e estão presentes, muito para além da vida ou da morte.
Uma das viagens com que sonho há muito... a Austrália e a Nova Zelândia.
Um sonho e um desejo do tamanho daquelas "costas" do Drover... oh my God!
A cena do banho improvisado a baldes de água fresca, escorrendo por aquele tronco ensaboado... muito sinceramente, nem a Nicole Kidman deve ter feito um grande esforço para ensaiar a expressão da cara que espreita pela abertura da tenda, eh, eh, ... if you just know what I mean, yeh!
Beijos,
da Princesa
1 comment:
Isabelita,
Já tinhamos comentado sobre este filme, da grandeza das paisagens australianas, como nos conseguiem cativar, prender ao grande ecran. O pequeno/grande Nullah, elemento unificador, apaziguador, de uma ternura gigantesca, com uns olhoes curiosos conduz-me durante quase 3 horas. Para que nao existam mais "geraçoes roubadas" ...
E ai ... nao é de todo à toa que Hugh Jackman foi eleito o homem mais sexy de 2008 ... completly breath-taking !!! Eheheh
Só aumenta ainda mais o meu desejo de conhecer este país ... ou melhor, a Oceania.
Bjocas gds,
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