Thursday, November 06, 2008

A nova Gestão, em movimento...






É impressionante a velocidade com que mudam ou evoluem as estratégias de negócio nas empresas apelidadas de “Globais”.
Todos os dias surgem novas ideias, novos processos e longos mails que te convidam, cada vez mais, A NÃO OS LER...
Declaro-me uma acérrima defensora da mudança, odeio o tédio permanente, detesto a monotonia mas, por favor... deixem-me trabalhar!
Entendam, de uma vez por todas, que tanta actualização, leitura obrigatória e readaptação constante, impede-nos de captar correctamente as novas ideias. Para além disso retira-nos, também, capacidade e tempo para nos focalizarmos no que é efectivamente importante: o Cliente!
Mudar sim! Parir reactivamente mudanças sistemáticas e por impulso, não!
O grande drama associado às complexas cadeias processuais é que os gestores, mesmo nas grandes empresas rentáveis, teimam em compactuar com “lobbies” assentes em várias linhas hierárquicas de “Top Management”, normalmente ineficaz quando surge um “verdadeiro problema”.
Apenas lhes reconheço a capacidade de saberem “espanejar as asas” pois, para além das dezenas de mails que circulam a solicitar a intervenção urgente de alguém (não se sabe bem de quem...), habitualmente com cópia para doze ou mais Directores de Região, País, ou Unidade de Negócio, isto é, em linguagem comum, o Chefe, do Chefe, do Chefe..., operacionalmente não se passa nada.
Só quando desatam a desancar por aí abaixo, sim... porque a merda escorre sempre para baixo... e “por obra e graça do Espírito Santo” (como dizia a minha mãezinha) acertam nalgum desgraçado ou desgraçada, vulgo “the right expert”, que vai resolver o problema num abrir e fechar de olhos, é que a coisa se compoem.
Actualmente há poucos gestores, efectivamente, interessados em arregaçar as mangas e resolver as reais questões do dia a dia das empresas onde trabalham. Ficam-se, quase todos, pelos jogos de bastidores que movimentam complexas teias de influências, pelos jogos de golf com o "bando da corda"e pelo mundo virtual e etério do blá, blá, blá... e dos fluxogramas de processos. Convenhamos, uma verdadeira seca!
Estou quase tentada a dizer:
- Quero ser surfista, ou cozinheira, ou jardineira... or what ever, it really doesn’t matter!

Beijos,
Da Princesa

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