Embora muito se debata sobre as complexas motivações que levam um ser humano a auto-destruir-se, sempre tive dificuldade em entender os que decidem por termo às vidas de outros e à sua, com objectivos que se prendem a causas políticas, religiosas ou de outra natureza.
Por mais que me esforce não consigo entender a bravura ou a nobreza de tais actos, nem os motivos que levam os dirigentes das Organizações a incentivarem a práctica aos seus seguidores, principalmente porque nunca são eles a auto-sacrificarem-se em nome do que defendem mas... "a arraia miúda".
Não vislumbro qualquer ponta de coragem em actos de suicídio que não envolvem apenas a morte do indivíduo que fez a escolha e assim decidiu por termo à vida.
Ontem ao ouvir, uma vez mais, as notícias sobre o duplo atentado que ocorreu a Norte de Bagdad, fiquei arrepiada com a frieza e a crueldade dos dois suicidas que fizeram explodir, com um intervalo de poucos minutos, as bombas que traziam escondidas.
Nada os impediu de morrer, nem de matar outros.
Balanço oficial da tragédia: 31 mortos e 63 feridos, num mar de caos, sangue e terror.
Mundo cão, este!
Beijos,
da Princesa
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