A Alice desapareceu há mais de uma semana, infelizmente sem deixar rasto. Pressuponho que tenha sido morta pois no espaço de mês e meio é o terceiro animal que desaparece de casa sem que consigamos ter qualquer pista sobre o assunto. Resta-me apenas o gato Bolinhas, filho da Alice.
Da Alice, a gata que a Vanessa recolheu da rua em bébé, ficam-nos seis anos de bom convívio, um pouco bravo no início mas que suavizou à medida que o tempo passava e nos ia conhecendo melhor.
Como características marcantes recordo a sua personalidade arisca e a ternura com que cuidou das suas quatro crias, em 2004. Como curiosidade fica aqui, também, o registo de duas excentricidades, andar no ombro da Vanessa enquanto ela deambulava pela cozinha a fazer alguma tarefa e pedir para beber água corrente da torneira do lava loiças.
Saudades,
da Princesa
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Era outono e a tristeza
Caía naqueles lados
Como se dobrassem sinos
Com um toque de finados
O mundo chamava alice
E ela sem vontade de ir
Tão cedo para estar amarga
Mais ainda para cair
Não sei se pelo nome, se pela nostalgia e tristeza, se por tudo isto junto, mas ao ler-te lembrei-me desta música da dupla Tê/Veloso de que gosto muito e que se chama "Ninguém escreve à Alice". Beijo solidário.
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